Cultivo de berinjela sob irrigação com água residuária, doses de nitrogênio e fósforo.
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA PÓS-GRADUAÇÃO EM HORTICULTURA TROPICAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/723 |
Resumo: | A utilização sem controle da água pelo homem para diversos fins tem promovido escassez desse recurso natural principalmente nas regiões áridas e semiáridas e consequentemente limitando o desenvolvimento social e econômico das regiões. O reúso planejado é vastamente utilizado em todo o mundo, entretanto, no Brasil, mesmo possuindo regiões com escassez hídrica, essa prática ainda é pouco difundida. A berinjela (Solanum melongena L.) é uma hortaliça que possui grande importância no mercado de olerícolas no Brasil e no mundo. Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a viabilidade técnica do uso de nitrogênio e fósforo juntamente com a irrigação utilizando efluente doméstico pós-tratado em filtro de areia com fluxo intermitente sob o crescimento, produção de fitomassa e floração de plantas de berinjela cultivada em ambiente protegido na região semiárida paraibana. O experimento foi realizado em ambiente protegido, no Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar (CCTA/UFCG), Campus de Pombal – PB, e cujos tratamentos resultaram na combinação de dois fatores: quatro doses de adubação nitrogenada (N1 - 3,55; N2 - 6,2; N3 - 8,9; N4 - 11,55 g de N/vaso) e quatro doses de adubação fosfatada (P1 - 15,28; P2 - 26,74; P3 - 38,2; P4 - 49,66 g de P/vaso) correspondendo respectivamente a 40; 70; 100; 130% conforme indicação de adubação para a cultura da berinjela quando cultivada em vasos, irrigada com água residuária pós-tratada em filtro de areia intermitente (AR). Adicionou-se um tratamento com 100% da adubação com N e P e cujas plantas eram irrigadas com água de abastecimento (AA). O delineamento experimental adotado foi o de blocos inteiramente casualizados, com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 4 + 1, com quatro repetições. Conclui-se é possível utilizar água residuária na irrigação de plantas de berinjela, nas condições edafoclimáticas do semiárido. Doses de 3,55 g de N e 15,28 g de P por planta quando se utiliza água residuária na irrigação de plantas de berinjela são suficientes para suprir as necessidades nutricionais da cultura. A massa fresca da folha de plantas de berinjela decresceu linearmente com o incremente das doses de N aplicadas. A produção de massa fresca e seca da parte aérea de plantas de berinjela irrigadas com água residuária com 40% da adubação com N e P não diferiu das plantas que receberam 100% da indicação de N e P quando irrigadas com água de abastecimento e de reúso. A floração não foi afetada pelas doses de nitrogênio e fósforo, nem pelos diferentes tipos de águas utilizadas na irrigação. Não houve efeitos significativos da interação dos fatores estudados sobre as variáveis avaliadas em nenhuma das épocas de estudo. |