Influência do silício na nutrição nitrogenada da berinjela.
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA PÓS-GRADUAÇÃO EM HORTICULTURA TROPICAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/632 |
Resumo: | A berinjela (Solanum melongena L.) é uma hortaliça de fruto pertencente à família solanácea considerada exigente em nitrogênio para uma produção adequada. Dessa forma, o fornecimento de silício (Si) pode aumentar a eficiência da adubação nitrogenada e reduzir as doses a serem aplicadas. O trabalho teve por objetivo avaliar o efeito da adubação com N e Si e da interação N x Si sobre o crescimento, aspectos fisiológicos, nutrição nitrogenada e silicatada, visando ao aumento da eficiência da adubação nitrogenada, o aumento da produtividade e da qualidade dos frutos da berinjela. Dois experimentos, em delineamento inteiramente casualizado, foram conduzidos no Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar (CCTA/UFCG), Campus de Pombal-PB, com plantas de berinjela, cultivar “Embú”. No primeiro, os tratamentos foram constituídos por um arranjo fatorial 5 x 4, compreendendo 5 doses de N (25; 125; 250; 350 e 500 mg dm-3) e 4 doses de Si (0; 75; 150 e 200 mg dm-3) aplicados via radicular com quatro repetições. No segundo, os tratamentos foram constituídos por um arranjo fatorial 5 x 2, sendo 5 doses N (25; 125; 250; 350 e 500 mg dm-3) e 2 doses de Si (sem silício e aplicação foliar de uma solução 10 mmol L-1 de Si) e seis repetições. Na fase de pré-florescimento foram avaliados o crescimento (produção de matéria seca das folhas, caule e de raízes e o índice de área foliar); as trocas gasosas, quais sejam taxa fotossintética, condutância estomática, taxa de transpiração e concentração intercelular de CO2; os teores e acúmulos das frações de nitrogênio (NO3-, NH4+, total e orgânico), a estimativa da eficiência de utilização do N (EUN) e o teor de Si nas folhas. No segundo experimento, além das variáveis citadas, foram avaliados também o número de frutos por planta, produção por planta, o peso médio dos frutos, o diâmetro longitudinal e transversal, a firmeza, °Brix, o pH da polpa, o teor de vitamina C e a acidez titulável. A adubação nitrogenada proporcionou aumentos na produção de matéria seca, nas trocas gasosas, nos teores das frações de N assim como seus respectivos acúmulos, elevou os atributos de qualidade dos frutos, porém diminuiu o teor de Si nas folhas e a eficiência de utilização de N (EUN). A adubação silicatada aplicada via radicular elevou o teor e acúmulo de N-NH4+ nas folhas, o acúmulo de N-NH4+ nas raízes, e o teor de Si nas folhas, o teor e o acúmulo de N-NO3- nas raízes, e diminuiu o teor e o acúmulo de N-NO3- nas folhas, sem influenciar no crescimento e nas trocas gasosas. A adubação silicatada aplicada via foliar influenciou negativamente nas taxas de transpiração e fotossintética; diminuiu os teores de N-NH4+ nas folhas, N-NO3-, Norgânico e N-total no caule, e aumentou o teor de N-NO3- nas raízes; influenciou positivamente na EUN; proporcionou aumentos no tamanho dos frutos, no °Brix, e diminuiu a acidez titulável dos frutos. Concluiu-se que a berinjela respondeu positivamente a adubação nitrogenada, proporcionando aumentos no crescimento, nas trocas gasosas, nos teores das frações de N, porém com efeito negativo na EUN e no teor foliar de Si. O silício exerceu influência nos teores foliares das frações de N e nitrato nas raízes, e na qualidade dos frutos. |