Adubação fosfatada como atenuante do estresse hídrico no crescimento e produção de berinjela.
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA PÓS-GRADUAÇÃO EM HORTICULTURA TROPICAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/761 |
Resumo: | A água é um dos fatores limitantes para o desenvolvimento agrícola, tanto pela falta, quanto pelo excesso, afetando o crescimento, o desenvolvimento e a produção das plantas, em especial aquelas consideradas sensíveis, a exemplo da berinjela. Nesse sentido o uso de estratégias que viabilizem o seu cultivo, notadamente em regiões semiáridas, onde há potencial de cultivo e limitação de recursos hídricos. Assim, objetivou-se estudar o efeito de doses de fósforo como atenuante do estresse hídrico ocasionado por lâminas de irrigação no crescimento e na produção de frutos de berinjela. O experimento foi conduzido no Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar da Universidade Federal de Campina Grande, no período de maio a setembro de 2016, usando-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, onde se estudou cinco doses de fósforo, estabelecidas com base na recomendação para cultura (0,0%, 50%, 100%, 150% e 200% da recomendação) e duas lâminas de irrigação (50% e 100% ETr), perfazendo um esquema fatorial 2 x 5, totalizando 10 tratamentos, que foram repetidos em quatro bloco, com 12 plantas por parcela. As mudas de berinjela, cultivar Embú foram transplantadas aos 45 dias após a semeadura, em campo, usando-se o espaçamento de 1,0 x 0,60 m. A lâmina de 100% foi obtida por meio de estimativa da evapotranspiração usando a equação de Penman Monteith – FAO, com dados obtidos da estação agrometeorológica de São Gonçalo – Sousa – PB. Para aplicação das lâminas de água, usou-se um sistema de irrigação por gotejamento, com emissores de 2,6 l h-1 de vazão, e espaçamento de 30 cm entre emissores, colocando-se uma fita gotejadora por linha de cultivo. Durante o período de cultivo, realizou-se o monitoramento da umidade do solo, por meio de tensiômetros instalados em cada tratamento a uma profundidade de 15 cm. Avaliou-se o crescimento por meio da altura de planta, do diâmetro do caule e do número de folhas; variáveis fisiológicas por meio das trocas gasosas e a produção das plantas. Adubação acima da recomendação não proporciona melhorias nas características avaliadas. A adubação próxima a 100% da recomendação teve as melhores respostas para a lâmina de 50% da ETr, onde níveis inferiores ou superiores de P interferiram negativamente na maioria das características avaliadas. Não foi observado interação entre os fatores avaliados (lâminas e doses), porém em condições de déficit hídrico, a adubação com 100% da recomendação proporcionou efeito atenuante do estresse. Em condições de déficit hídrico onde a água é um fator limitante para irrigação, recomenda-se uma adubação fosfatada adequada à cultura, no entanto a falta de água não pode ser totalmente contornada com a adubação fosfatada. |