Cortisolemia e glicemia em cadelas: estresse de adaptação e analgesia trans e pós-operatória com metadona ou morfina.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: HENRIQUE, Fernanda Vieira.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SAÚDE ANIMAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25457
Resumo: Com o objetivo de avaliar a cortisolemia e a glicemia em cadelas, essa dissertação é composta de dois capítulos. O primeiro é um estudo avaliando o nível de estresse em cadelas durante sete dias de período de adaptação. O segundo trata-se de um estudo comparativo da analgesia trans- e pós-operatória promovida pela metadona ou morfina, via epidural, em cadelas submetidas à ovariosalpingohisterectomia. No primeiro artigo foram utilizadas dez cadelas. Para avaliar clinicamente o estresse foi desenvolvido um Escore Composto de Estresse. Amostras de sangue foram coletadas para determinação do cortisol e da glicemia. Foram mensuradas, frequências cardíaca e respiratória, temperatura retal e pressões arteriais sistólica, média e diastólica. Observou-se um decréscimo gradual do cortisol, porém, estatisticamente, apenas 132 e 156 horas após a chegada dos animais ao canil o cortisol diferiu significativamente do momento basal. Seis dias foram suficientes para as cadelas se adaptarem a um novo ambiente. No segundo trabalho foram utilizadas 16 cadelas, distribuídas em dois grupos. Nos animais do grupo MET administrou-se metadona (0,3mg/kg) e no grupo MORF morfina (0,1mg/kg), via epidural. Foram mensuradas as mesmas variáveis que no primeiro trabalho, além da coleta de sangue para mensuração do cortisol e glicemia, nos períodos trans- e pós-operatório. Avaliou-se o grau de analgesia através da escala descritiva numérica. Durante todo o procedimento cirúrgico ocorreu bradipneia e diminuição da temperatura retal em ambos os grupos. No grupo MORF o cortisol aumentou no momento do pinçamento dos pedículos ovarianos, em relação ao valor basal. Três horas após a cirurgia o cortisol sérico aumentou no grupo MET, quando comparado ao valor basal e ao grupo MORF. O cortisol permaneceu aumentado até 12 horas e normalizou às 24 horas após a cirurgia nos dois grupos. A analgesia foi classificada em intensa nos dois grupos durante todo o período pós-operatório. Concluise que a morfina possui maior eficácia analgésica quando comparada à metadona, no pós-operatório imediato. Pode-se concluir que a mensuração do cortisol demonstrou ser um parâmetro adequado e útil na avaliação do estresse e da dor, além de ser eficaz na comparação entre fármacos, porém a glicemia não pôde ser considerada um bom indicador de estresse e dor.