Fragmentos de vidas contadas: a psiquiatria e a loucura feminina em Campina Grande-PB (1980-2005).
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/23981 |
Resumo: | No ano de 2005, o Hospital João Ribeiro, localizado em Campina Grande-PB, foi interditado pelo Ministério da Saúde devido às denúncias das más condições hospitalares, assim, “de fato”, a reforma psiquiátrica foi instaurada na cidade. Este trabalho tem como objetivo analisar os diversos discursos que construíram a mulher dita “louca” ao longo da sua trajetória de vida, utilizando a documentação médica elaborada no ano de 2005 das mulheres internas no referido hospital. Buscamos compreender as narrativas e significações dadas aos fragmentos de histórias de vidas atravessadas pelo estigma da “loucura”; como também, analisar como as mulheres institucionalizadas tiveram suas identidades e subjetividades significadas através do processo de institucionalização psiquiátrica. Ainda, buscamos problematizar os atores, práticas e lugares da loucura na cidade na década de 1980, período em que as protagonistas da nossa história foram internas. Com esta finalidade, utilizamos os jornais o Diário da Borborema e o Jornal da Paraíba, para compreender os discursos da psiquiatria local, além da documentação médica já citada. Como aporte teórico-metodológico, dialogamos com Michel Foucault, a partir do conceito de loucura, saber/poder e discurso; e com Judith Butler através da sua concepção de subversão da identidade de gênero. |