Engenhosa sinestesia: espaço sensível e o uso dos cinco sentidos na literatura de José Lins do Rego.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: OURIQUES, André Luiz Almeida.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1903
Resumo: O objetivo deste trabalho consiste em analisar de que forma a sinestesia ou o uso dos cinco sentidos, influenciaram as escolhas criativas do escritor José Lins do Rego nas obras Menino de Engenho, Doidinho e Banguê, publicadas respectivamente em 1932, 1933 e 1934. Assim sendo, perceberemos como se constrói sua narratividade, que se relaciona sempre com a construção de espaços, sendo os cinco sentidos o fio condutor de tais tramas literárias. Compartilhando com uma concepção de literatura que a considera como mantendo vínculos com o mundo vivido, a pesquisa historiciza a forma como os sujeitos históricos da Várzea do Paraíba construíram, perceberam e significaram os espaços do mundo dos engenhos de maneira sensível e sinestésica, entendendo que a literatura é sempre a ressignificação ou representação de representações já elaboradas em um dado tempo, tal como aponta Clifford Geertz e Paul Ricoeur, onde ancoraremos teoricamente este estudo ora em questão.