Desempenho agronômico do maracujazeiro-amarelo sob irrigação com águas de diferentes naturezas catiônicas.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: PAIVA, Francisco Jean da Silva.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/19490
Resumo: Na região semiárida brasileira os recursos hídricos, em geral, possuem altos teores de sais, além disso, são caracterizados por apresentarem variação em sua composição, sendo comum a ocorrência de elevadas quantidades de cloreto e sódio em diluição, o que pode comprometer o rendimento das culturas. Neste contexto, o presente trabalho teve por objetivo avaliar o crescimento, a fisiologia e a produção do maracujazeiro-amarelo ‘BRS Rubi do Cerrado’, cultivado com águas de diferentes naturezas catiônicas em ambiente protegido. Para isso, o experimento ocorreu em lisímetros de drenagem, em casa de vegetação pertencente à Unidade Acadêmica de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande-PB, durante o período de março de 2019 a janeiro de 2020. Empregou-se o delineamento em blocos casualizados, sendo adotado um tratamento testemunha (água de abastecimento) e sete diferentes naturezas catiônicas (S1 - Testemunha; S2 - Na+ ; S3 - Ca2+; S4 - Mg2+; S5- Na+ + Ca2+; S6 - Na+ + Mg2+; S7 - Ca2+ + Mg2+e S8 - Na+ + Ca2+ + Mg2+) e três repetições, totalizando 24 parcelas experimentais. O tratamento testemunha apresentava baixa condutividade elétrica - CEa (0,4 dS m-1), e os demais tratamentos continham CEa de 3,5 dS m-1 preparada com diferentes cátions. O crescimento do maracujazeiro-amarelo é afetado pela variação no nível da condutividade elétrica da água, independentemente da natureza catiônica da água de irrigação. Aos 180 dias após o transplantio, o uso de água salinizada por sódio favoreceu o aumento na síntese de clorofila a, b e carotenóides das plantas de maracujazeiro-amarelo. Além disso, as distintas naturezas catiônicas da água de irrigação, não influenciaram as variáveis de fluorescência do maracujazeiro-amarelo. O aumento da salinidade da água reduziu as trocas gasosas, especialmente, a condutância estomática e a transpiração nas plantas de maracujazeiro-amarelo aos 180 dias após o transplantio. As trocas gasosas foram afetadas com a variação da natureza catiônica, sendo as maiores reduções quando as plantas passaram por irrigação com água salinizada por Mg2+. O número de frutos de maracujazeiro-amarelo ‘BRS Rubi do Cerrado’ foi afetado pelo aumento da condutividade elétrica da água de irrigação. O íon Ca2+por sua vez, promoveu os maiores efeitos deletérios sob as variáveis de produção em plantas de maracujazeiro-amarelo, aos 259 dias após o transplantio.