Formação de mudas de maracujazeiro-azedo irrigado com águas salinas e aplicação de prolina.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: SANTOS, Larissa Fernanda Souza.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/31286
Resumo: Em áreas do semiárido do Nordeste brasileiro é comum a ocorrência de fontes hídricas com teores elevados de sais dissolvidos, destacando-se como um fator de estresse abiótico para as culturas sensíveis ao estresse salino como o maracujazeiro-azedo. Neste contexto, a busca por estratégias capazes de possibilitar a irrigação com águas salinas na fruticultura irrigada é fundamental para garantir a necessidade de produção de alimentos. Nesse contexto, objetivouse com este estudo avaliar os efeitos das concentrações prolina na fisiologia, no crescimento, na qualidade e tolerância de maracujazeiro-azedo irrigados com águas salinas na fase de formação de mudas. A pesquisa foi conduzida sob condições de casa de vegetação pertencente à Unidade Acadêmica de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Campina Grande, em Campina Grande – PB, utilizando-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5 × 4, sendo cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação CEa - (0,6; 1,2; 1,8; 2,4 e 3,0 dS m-1) e quatro concentrações de prolina (0, 5, 10 e 15 mM) com quatro repetições e duas plantas por parcela, perfazendo 160 unidades experimentais. A salinidade da água a partir de 0,6 dS m-1 reduziu o conteúdo relativo de água, trocas gasosas, fluorescência máxima, variável, eficiência quântica do fotossistema II e o crescimento, como também eleva o extravasamento de eletrólitos e a fluorescência inicial em plantas maracujazeiro-azedo BRS GA1’. A irrigação com água de condutividade elétrica entre 1,3 e 1,8 dS m-1 estimulou a biossíntese de pigmentos fotossintéticos do maracujazeiro-azedo ‘BRS GA1’. A aplicação foliar de prolina nas concentrações variando de 4,5 e 6,5 mM aumentou a condutância estomática, transpiração, taxa de assimilação de CO2, eficiência instantânea de carboxilação, teores de clorofilas e crescimento do maracujazeiro-azedo. A água com condutividade elétrica de até 3,0 dS m-1 possibilitou a formação de mudas de maracujazeiro-azedo com qualidade aceitável para o transplantio no campo. O genótipo de maracujazeiro-azedo ‘BRS GA1’ é sensível a salinidade da água, sendo o nível de salinidade limiar de 0,6 dS m-1 e a redução por aumento unitário da condutividade elétrica de 10,49%.