Espelhos de mim entre as utopias e heteropias da memória em José Lins do Rego e José Américo de Almeida.
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2549 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho é colocar em perspectiva a infância construída por José Lins do Rego e José Américo de Almeida, tomando como objeto de estudo seus respectivos livros de memórias: "Meus verdes anos" e "Memórias: antes que me esqueça". Utilizando os conceitos de utopia e heterotopia, buscamos ao longo desta pesquisa objetar as seguintes perguntas: Como estes autores transpuseram para o plano escriturístico suas experiências de infância? Qual o papel do movimento regionalista do Nordeste na formação de suas subjetividades? Quais elementos espaciais foram escolhidos para compor a vida de um menino de engenho na ótica de José Lins e José Américo? Tomando a escritura memorialista enquanto um documento que possibilita a reflexão acerca de determinado contexto histórico da emergência da região nordeste, procuramos também pôr em suspeição a vida nos engenhos, na tentativa de problematizarmos as variadas vivências no cotidiano da casa-grande a partir do olhar para os espaços de dentro e os espaços de fora. Estas vivências acenam para uma ampla gama de possibilidades para conjeturarmos sobre as múltiplas historicidades presentes na trama memorialista de José Lins do Rego e José Américo de Almeida, uma vez que a partir de suas lembranças obtemos uma abertura para vislumbrarmos um dos modos de ser criança no Brasil de finais do século XIX e início do século XX. |