Avaliação das propriedades físico-químicas das luvas de policloreto de vinila (PVC) sob regime de vigilância sanitária.
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia - CCT PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/400 |
Resumo: | A partir de 1980, em virtude do surgimento da AIDS/HIV, o Centers for Disease Control and Prevention (CDC) preconizou as “Precauções Universais”, e então as luvas passaram a ser utilizadas amplamente nos serviços de saúde. Popularizado o uso das luvas, começaram a surgir os primeiros relatos de reações alérgicas induzidas pelo látex. A partir de então, as empresas desenvolveram substitutos sintéticos para o látex, tais como PVC. Em 2011, foi publicada a Resolução RDC nº 55 que estabeleceu os requisitos mínimos de identidade e qualidade para as luvas cirúrgicas e luvas para procedimentos não cirúrgicos de borracha natural, de borracha sintética, de mistura de borrachas natural e sintética e de policloreto de vinila. Desta forma, este trabalho propôs a caracterização e a avaliação das luvas para procedimentos não cirúrgicos produzidas de policloreto de vinila, no intuito de verificar se as luvas estão em conformidade em relação à Norma - ABNT NBR ISO 11193-2. Para isso foram avaliadas 3 diferentes marcas comerciais de luvas para procedimentos não cirúrgicos de PVC cadastradas na ANVISA, sendo caracterizadas por DRX, FTIR, MEV, EDS, molhabilidade, e avaliadas quanto às dimensões, à impermeabilidade, e à força de ruptura e alongamento na ruptura conforme metodologia da norma. No FTIR observaram-se quantidades de grupamentos químicos semelhantes em todas as amostras analisadas. O MEV demonstrou a morfologia da superfície lisa e plana das Luvas D e E, enquanto a Luva S apresentou superfície texturizada e uniforme. Evidenciouse que as amostras das luvas de policloreto de vinila ensaiadas não atenderam aos requisitos mecânicos estabelecidos na norma vigente, principalmente no que diz respeito ao alongamento mínimo da ruptura de 350%. Diante do resultado, sugere-se o programa de monitoramento e avaliação da conformidade com um maior número de amostras de luvas de policloreto de vinila, assim como a posterior avaliação da Resolução RDC 55, de 4 de novembro de 2011, para avaliar a necessidade da inclusão das luvas de policloreto de vinila no escopo de certificação compulsória. |