Assentamentos rurais e projetos de viabilidade: a "metodologia PNUD": limites e superação no capitalismo.
Ano de defesa: | 1994 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4563 |
Resumo: | O desenvolvimento mais recente da luta pela terra fez surgir, no cenário agrário brasileiro, de forma mais generalizada e expressiva, os assentamentos de trabalhadores rurais. Deste processo, inúmeras iniciativas buscam trabalhar a viabilidade sócio-econômica destas áreas reformadas e por conseguinte das famílias assentadas. E de uma destas iniciativas, a Metodologia de Elaboração de Projetos de Viabilidade de Áreas de Assentamento, por nós denominada " Metodologia PNUD", que nos ocupamos neste trabalho. Esta metodologia possui um instrumental pedagógico de construção participativa dos projetos de viabilidade dos assentamentos, que e aqui analisado, bem como traz uma concepção politico- econômica que norteia sua utilização, com substanciando esta o eixo central da tese. Esta concepção segue a tradição desenvolvimentista que predomina no debate agrário, em torno do qual constitui-se o que se convencionou chamar de "A Questão Agraria Brasileira". Ao entender a pequena produção como uma unidade econômica vinculada ao sistema capitalista, onde lhe e extraído o excedente produzido propõe, como alternativa, o empresariamento associativo. A nível de assentamentos este processo os elevaria da categoria de "Unidades Jurídicas" a "Unidades Econômicas". Esta compreensão, em nossa hipótese central, ao reconhecer o capitalismo, não o analisa em sua natureza, não trazendo para a discussão o fundamento da limitação a existência e ampliação das condições de trabalho dignas ao ser humano - a propriedade privada e assim a necessidade histórica de sua superação na socialização - estando aí seus limites. Porem, ao destacar a categoria " trabalho " como fundamento da apropriação da riqueza produzida nas formas associativas , que e o fundamento da proposição de transformação social via superação da natureza privada da propriedade, apontam-se suas possibilidades. |