Sensibilidade de Escherichia coli, Salmonella, Typhimurium, Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa à desinfecção com luz natural e artificial: avaliação da capacidade de reativação bacteriana.
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/9997 |
Resumo: | A desinfecção de águas destinadas ao consumo humano requer a utilização de métodos seguros e eficientes na inativação de microrganismos patogênicos e na geração de subprodutos não prejudiciais a saúde humana. A falta ou inadequação de fornecimento de água potável, especialmente em áreas rurais, municípios e localidades de pequeno porte, tem agravado a transmissão de doenças de veiculação hídrica. Métodos de desinfecção alternativos, caracterizados pelos baixos custos e fácil manejo, vem sendo aplicados. Dentre eles, destaca-se a tecnologia SODIS (Solar Disinfection Water) investigada nesta pesquisa. Para tal utilizaram-se garrafas PET transparentes com água ate 3A de seu volume, de turbidez inferior a 30UNT e contaminadas com as bactérias indicadoras de contaminação fecal e bactérias enteropatogênicas selecionadas, expostas de 4 a 6 horas a luz solar natural, a luz de lampadas solares e a radiação UV artificial fornecida por lampadas germicidas. Para avaliação da ocorrência ou não da restauração do dano provocado no DNA dos microrganismos (recrescimento bacteriano) pela radiação solar e pela radiação UV artificial, foram realizados estudos de recrescimento bacteriano, 24 e 48 horas apos a desinfecção. Os resultados evidenciaram 100% de eficiência da luz solar natural e das lampadas solares na destruição/inativação das populações de S. typhimurium (ATCC 3985), Salmonella spp, E. coli (ATCC 25922) e Staphylococcus aureus (ATCC 25923). A técnica de SODIS mostrou-se como uma tecnologia alternativa viável de desinfecção quando a água apresentar concentração inicial de 103 a 105 UFC/lOOml, turbidez menor que 30UNT e sob condições climáticas que favoreçam a ação sinérgica entre radiação UV e calor. Embora as lampadas germicidas possuam forte efeito bactericida, não houve inativação das bactérias enteropatogênicas presentes nas águas submetidas a esse agente desinfetante. Foi observado que inexistência do efeito residual da radiação UV, assim como a grande capacidade de resistência da P. aeruginosa (ATCC 939) favoreceram o recrescimento bacteriano. |