Efeito bactericida da luz solar e de lâmpada ultravioleta usando TiO2 sobre diferentes materiais suportes.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: BARACUHY, Carla Edeltrudes Pontes.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3475
Resumo: Pesquisas de métodos de desinfecção alternativos à cloração vem sendo desenvolvidas e dentre elas destacam-se a radiação ultravioleta e a fotocatálise heterogênea. Neste trabalho avaliou-se o efeito bactericida da luz solar e de lâmpadas ultravioleta usando TiO2 (TiO2, TiO2/ZrO2 e TiO2 - N) sobre diferentes materiais suportes (anéis e bastões de vidro) para agirem como sensibilizadores nos processos de oxidação e redução mediados pela luz devido à sua estrutura eletrônica. Empregaram-se garrafas PET transparentes, para acondicionar a água a ser desinfetada. Os microrganismos utilizados foram cepas puras de Escherichia coli (ATCC 25922), Samonella typhimurium (ATCC 3985), Staphylococus aureus (ATCC 25923) e bactérias autóctones da água (coliformes termotolerantes). Os parâmetros monitorados foram pH, turbidez, condutividade elétrica, temperatura da água e intensidade da radiação ultravioleta. Os parâmetros de controle da desinfecção por luz solar e UV foram a densidade de bactérias pré e pós-desinfecção e o tempo de reação. Para avaliar se houve reativação dos microrganismos depois de cessada a irradiação, as garrafas foram armazenadas no escuro, e realizou-se nova quantificação bacteriana 24 e 48 horas após o experimento. Os resultados mostram que os catalisadores suportados na forma de filme de TiO2/ZrO2 e TiO2–N apresentam alta eficiência de desinfecção em águas com concentrações altas de bactérias. As concentrações iniciais de bactérias, a estrutura de sua parede (Gram-positivas e Gramnegativas), e o tempo de exposição à fonte de radiação, influenciam na taxa de morte dos microrganismos. Os microrganismos testados, cepas puras de coleção e os autóctones da água, apresentaram diferentes graus de fotossensibilidade para os diferentes tipos de luz, de catalisador e tipo de suporte usado. As radiações solar e UV, em combinação com a fotocatálise heterogênea, foram eficientes para desinfecção de águas destinadas ao consumo humano (100% de remoção de Staphylococcus aureus, de coliformes termotolerantes, Escherichia coli e Salmonella typhimurium), não havendo reativação dos microrganismos irradiados, quando se combinaram diferentes tipos de filmes do catalisador TiO2, suportados sobre peças de vidro com períodos mais ou menos prolongados de irradiação.