Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Bim, Lucas Lazarini |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-20112019-203959/
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Resumo: |
A manutenção do ambiente de saúde biologicamente seguro incorpora continuamente produtos e novas tecnologias pautados na isenção de riscos e em conhecimento técnico científico. Nesse sentido, a utilização de agentes químicos para o controle do crescimento microbiano configura-se como uma estratégia para reduzir o risco biológico associado às superfícies, uma vez que são apontadas como reservatórios de microrganismos e, portanto, podem influenciar na cadeia de contaminação cruzada. Este estudo tem por objetivo fornecer evidências para o uso do polihexametileno biguanida (PHMB) e, assim, contribuir para a efetividade dos procedimentos de limpeza e desinfecção das superfícies ambientais. Trata-se de um estudo desenvolvido em duas fases, uma caracterizada como revisão integrativa da literatura a outra como experimental in vitro, a fim de avaliar a atividade antimicrobiana do PHMB por meio das técnicas de Poço de Difusão em dupla camada de ágar, Diluição Inibitória Máxima (DIM) e contagem das Unidades Formadoras de Colônia (UFC). Com relação à revisão integrativa, observou-se escassez de evidências científicas, referentes ao uso do PHMB na desinfecção de superfície ambiental em serviços de saúde nas principais bases de dados. O PHMB, nas análises microbiológicas, demonstrou-se eficaz contra cepas padrão de Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa, apresentando resultados semelhantes e/ou superiores aos do hipoclorito de sódio e detergente enzimático. Na desinfecção da superfície de aço inoxidável, contaminada intencionalmente por Pseudomonas aeruginosa, não houve diferenças entre os resultados do PHMB e da solução alcoólica a 70%(p/v), no entanto, para Staphylococcus aureus, observou-se que o PHMB foi mais eficaz na redução da carga microbiana quando comparado com a solução alcoólica a 70%(p/v). Concluindo, os resultados apresentados instigam-nos a desenvolver futuras pesquisas acerca do uso do PHMB em superfícies ambientais nos serviços de saúde, contribuindo, assim, com evidências científicas sobre o tema e promovendo o uso de forma segura. |