Modernização, sanitarismo e cotidiano (Jacobina-BA 1955-1959).
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1172 |
Resumo: | A presente dissertação teve como objetivo central analisar o processo de modernização urbana, higienização e normatização da cidade de Jacobina ocorrido em meados dos anos de 1950, durante a gestão municipal do engenheiro agrônomo Orlando Oliveira Pires (1955-1959). Através de textos jornalísticos, documentos administrativos, leis municipais, fotografias, Código de Posturas, livro de atas da Câmara Municipal, Código Sanitário do Estado, relatório de prestação de conta do gestor e textos memorialísticos, ao longo do trabalho procuramos descrever e examinar, por um lado, as inovações no plano urbanístico, como a construção de uma larga avenida, as obras depavimentação, o saneamento e asseio das principais ruas, a implantação do serviço de água encanada, a ampliação do serviço de energia elétrica e a edificação do estádio municipal, apontando como esse processo de modernização/urbanização se deu de forma parcial e excludente, restringindo-se às ruas da área central da cidade. Por outro, as ações desenvolvidas no sentido de higienizar e normatizar os espaços urbanos e as práticas da população, empreendidas pelo prefeito, pelos médicossanitaristas e pelos jornalistas, demonstrando que essas medidas enfrentavam tensionamentos constantes com a população. Acompanhando o cotidiano das ruas, buscamos visualizar as múltiplas práticas de uso e apropriação do espaço urbano que afloravam nas ruas de Jacobina, fissurando a ordenação urbana pretendida. |