Modelagem geológica 3D em uma zona de dano da Falha Portalegre, Bacia Rio do Peixe, Nordeste do Brasil.
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM EXPLORAÇÃO PETROLÍFERA E MINERAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/20582 |
Resumo: | As Zonas de falha são compostas por três elementos arquiteturais: núcleo, zonas de dano e protólito. As zonas de dano podem ser formadas por pequenas falhas, juntas e bandas de deformação, As bandas de deformação podem afetar as propriedades petrofísicas de reservatórios em até seis ordens de magnitude. Embora a caracterização petrofísica das bandas de deformação e das rochas hospedeiras sejam bem caracterizadas, compreender a sua distribuição espacial e como representá-las em modelos na escala sísmica ainda é uma questão em debate. O objetivo deste trabalho é estudar de forma multiescalar a heterogeneidade das zonas de falhas e suas propriedades, evidenciar suas semelhanças e limitações existentes. Para isso foram selecionadas três áreas de escalas diferentes contendo o afloramento alvo de estudo, adquiriu-se dados estruturais a partir da análise sísmica, scanlines e mapeamento por VANT. Dados de propriedades petrofisicas foram obtidos utilizando o minipermeâmetro a ar, e o teor de argilominerais através dos perfis de raios-gama. A partir da análise de zonas de dano em afloramento e da construção de modelos geológicos 3D notou-se que ocorrência de falhas secundárias e clusters no afloramento provocam um aumento na intensidade de deformação devido ao aumento da frequência de estruturas, fazendo com que ocorram zonas de dano com impacto relevante em meso e macro escala, sob a distribuição de fácies e de permeabilidade. Foi identificado que as unidades de granulometria mais fina possuem maior intensidade de deformação, maior conteúdo de argilominerais e menores valores de permeabilidade. Os valores de permeabilidade direcional Kx e Ky sempre apresentam reduções significativas nas regiões próximas às falhas, devido a ao efeito de compactação dessas estruturas, cuja disparidade de valores entre elas pode chegar até 3 ordens de magnitude da primeira em relação a segunda; a ocorrência de falhas secundárias próximas compacta as suas adjacências e gera um impacto local negativo na permeabilidade. Por fim, foi possível observar que existe um padrão que se repete nas diferentes escalas de observação no que diz respeito à disposição das zonas de dano e do impacto negativo da permeabilidade devido a ocorrência de falhas secundárias, por isso, faz-se de extrema importância, a identificação desses elementos para compreender sua influência nos estudos de fluxos de fluidos em reservatórios. |