Estratigrafia mecânica e análise estrutural aplicadas ao estudo de bandas de deformação na bacia Rio do Peixe, NE, Brasil.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Lorenna Sávilla Brito.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM EXPLORAÇÃO PETROLÍFERA E MINERAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/15174
Resumo: As bandas de deformação alteram propriedades da rocha que as hospedam, influenciando o escoamento de fluidos nos meios porosos. Essas estruturas ocorrem em arenitos porosos e são resultados da deformação causada pela atuação de um regime tectônico distensivo, em sua maioria. Apesar dessas constatações, as bandas de deformação estão ainda são alvo de pesquisas relacionadas à quantificação e transformação das propriedades petrofísicas e reológicas de rochas reservatório. Dentro desse contexto, esse trabalho busca analisar as bandas de deformação e sua influência em arenitos porosos da Bacia Rio do Peixe. O presente estudo objetiva compreender o comportamento dessas estruturas em diferentes arenitos empilhados estratigraficamente, e qual a resistência mecânica que as unidades sedimentares apresentam na propagação dessa deformação rúptil. Para isso, ocorreram levantamentos geológicos em campo para a coleta de dados que embasam as análises estruturais, mecânico estratigráficos, geomecânicos, modelagem geológica digital e amostragem. As amostras coletadas objetivaram representar o afloramento e seus parâmetros petrofísicos e petrográficos. Na análise estrutural foram realizados scanlines para caracterizar as bandas de deformação e coletar as espessuras que também são parâmetro para o modelo digital. Durante a caracterização mecânico-estrutural realizada em perfis de varredura na exposição da parede, também foram realizados ensaios geomecânicos de análise uniaxial com o esclerômetro, a fim de comparar a resistência à compressão uniaxial das rochas em áreas deformadas e não deformadas. Durante a etapa de integração dos dados foi construído um modelo geológico tridimensional representando o afloramento ora estudado, modelando as bandas de deformação, camadas sedimentares e a caverna. Resultados indicam que as unidades estratigráficas de maior granulometria permitem menor inflexão das bandas de deformação e maior espessura dessas. As unidades estratigráficas de menor granulometria possuem a maior distribuição de direções e mergulho das bandas de deformação. Além disso, as áreas deformadas apresentam valores de resistência à compressão uniaxial maiores, quando comparadas às unidades com granulometria mais fina, apresentando menor resistência à compressão uniaxial. O modelo geológico tridimensional proporciona a visualização da forma da caverna, unidades estratigráficas e seus limites, além da penetratividade, espaçamento e geometrias das estruturas. A análise petrofísica fornece valores das propriedades da rocha importantes na interpretação mecânico estratigráfica, sendo parâmetros utilizados a definição de unidade mecânica e de controle estratigráfico no desenvolvimento de bandas de deformação.