Variação espacial e análise topológica em bandas de deformação na Bacia Rio do Peixe, Nordeste do Brasil : impacto das conexões na permeabilidade.

• Ano de defesa: 2023
• Autor(a) principal: FREITAS, Raquel Bezerra Rodrigues de Melo.
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande; Brasil; Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN; PÓS-GRADUAÇÃO EM EXPLORAÇÃO PETROLÍFERA E MINERAL; UFCG
• Palavras-chave em Português: Petróleo - reservatório; Reservatórios siliclásticos; Bandas de deformação; Zona de Falha; Zona de dano; Topologia; Medidas de permeabilidade; Oil - reservoir; Siliclastic reservoirs; Bands of deformation; Failure Zone; Damage zone; Topology; Permeability measurements; Reservorios siliclásticos; Bandas de deformación; Zona de falla; Zona de daño; Mediciones de permeabilidad; Bacia Hidrográfica do Rio do Peixe - Paraíba; Mineralogia
• Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/29918

A análise topológica pode auxiliar na caracterização estrutural, bem como na compreensão da influência das conexões na propriedade de fluxo em rochas reservatório afetadas por bandas de deformação. No presente trabalho utilizamos uma exposição tridimensional (parede e piso) de uma zona de falha da falha de borda Port alegre na Bacia Rio do Peixe, Nordeste do Brasil para avaliar a influência das conexões na permeabilidade. A partir de mapeamento estrutural de detalhe, analisamos o padrão topológico das bandas de deformação. Adicionalmente, realizamos medidas de permeabilidade in situ. A combinação dos dados estruturais com os dados de permeabilidade nos permitiu investigar a influência da conectividade de uma rede de bandas de deformação e seu impacto nas propriedades de fluxo de fluido em uma zona de falha. Os resultados mostraram a variação do padrão de conectividade ao longo da zona de falha, com o núcleo apresentando padrão Y>I> X e a zona de dano Y>X>I. Observamos que no núcleo, foram registrados os maiores valores de permeabilidade no nó I, seguido pelos nós Y e X. Na zona de dano, há uma variação anisotrópica, onde a parede da exposição registra maiores valores de permeabilidade para os nós I e secundariamente para os nós Y e X, enquanto no piso a permeabilidade maior foi registrada nos nós I e secundariamente nos nós X e Y. Em adição, foram identificados novos nós (com cinco e seis ramos) formados a partir do cruzamento de dois sistemas de falhas formados em diferentes fases tectônicas da bacia (sin-rifte e pós-rifte). Este estudo contribui com novas perspectivas sobre a influência das conexões de bandas de deformação na permeabilidade em uma zona de falha. Essa informação pode implicar na modelagem e simulação de reservatórios siliciclásticos afetados por zona de falha, pois possibilita avaliar o impacto da variação da conectividade no fluxo de fluido.