A cotonicultura familiar e suas relações de comercialização no município de Pirassununga-SP.
Ano de defesa: | 2000 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA RURAL E REGIONAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3324 |
Resumo: | Esse trabalho concentra-se no estudo de caso sobre a produção familiar de algodão e suas relações mantidas no mercado algodoeiro no município de Pirassununga, no estado de São Paulo. O objetivo é analisar os diferentes vínculos de comercialização realizados pelo cotonicultores familiares com as empresas de beneficiamento de algodão, e revelar qual garante o maior rendimento, portanto, o mais compensatório. Após a primeira década do século XX, a cotonicultura difundiu-se amplamente no município através da pequena produção, incentivada pelos preços relativos favoráveis ao algodão, com apoio recebido do governo local, e com o surgimento da indústria de Fiação e Tecelagem de Pirassununga, permanecendo, contudo, sob os domínios do capital comercial e às vezes usurário, interpondo-se ao processo de venda e compra do algodão e inibindo a ação direta da pequena produção cotonícula para com o mercado. Essa ação do capital comercial e usurário, passou a romper-se na década de 40 quando os pequenos produtores conseguiram pela alta exploração a autonomia financeira e de outros meios de produção, podendo desta forma, se relacionarem diretamente com o mercado na intenção de conseguir melhores preços. Fruto deste acontecimento, a produção familiar no município de Pirassununga, mantém a produção conduzindo a partir da década de 70, o plantio de algodão de forma intensiva, conseguindo índices elevados de produtividade por estar guarnecida de uma base tecnológica adequada. A cultura do algodão exige investimentos elevados e faz o cotonicultor familiar recorrer a financiamentos bancários para custear a produção, da mesma maneira, necessita realizar vendas e obter rendimentos que garantam honrar os compromissos de débito, as condições vitais da família e que compense os investimentos. Do estudo de caso, constatamos que dos diferentes vínculos mantido pelo cotonicultores familiares, têm-se o da algodoeira ALGOSUL Ltda. como o de melhor vantagem, havendo a opção de se utilizar dos serviços prestados pela empresa que beneficia o algodão do cotonicultor e exerce a venda em consignação em momentos estratégicos, baseando-se nas demandas de mercado para o algodão em pluma, conseguindo cotações mais elevadas e garantindo rendimentos maiores para aqueles cotonicultores familiares descomprometidos com o sistema financeiro de crédito, possuindo um capital acumulado e podendo optar por melhores vendas. |