Aplicação do algoritmo SEBAL e imagens Landsat para estimativa da demanda hídrica do algodoeiro irrigado no Oeste da Bahia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Borges, Valéria Peixoto
Orientador(a): Oliveira, Áureo Silva de
Banca de defesa: Silva, Bernardo Barbosa da, Faccioli, Gregório Guirado
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias
Departamento: CCAAB - Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://ri.ufrb.edu.br/jspui/handle/123456789/656
Resumo: O objetivo do presente trabalho foi determinar, por meio de técnicas de sensoriamento remoto, os componentes do balanço de energia e a evapotranspiração do algodoeiro irrigado por pivô central, na Fazenda Busato (13,25o S; 43,42o W; 436 m), a 30 km da cidade de Bom Jesus da Lapa, região Oeste da Bahia. Foram adquiridas seis imagens TM - Landsat 5, correspondentes a datas distintas do ciclo de produção da cultura no primeiro semestre de 2007. O saldo de radiação (Rn) e os fluxos de calor sensível (H), de calor no solo (G) e de calor latente (LE) foram determinados por meio do algoritmo SEBAL. Para tal, utilizou-se a irradiância medida pelos sete canais do sensor TM e dados meteorológicos obtidos nas proximidades da área irrigada. Verificou-se que o saldo de radiação variou de 430 W m-2 (DDA 148) a 700 W m-2 (DDA 84). O intervalo de valores de Rn mais freqüentemente observado nos pivôs foi de 550 a 600 W m-2, no período de máximo desenvolvimento da cultura. Na fase inicial do algodão G atingiu 113 W m-2, enquanto que H alcançou 350 W m-2. Por outro lado, na fase reprodutiva, quando a planta apresentou o maior índice de área foliar, os valores máximos de G e H foram, respectivamente, 60 e 16 W m-2. Valores aproximados de fluxo de calor latente para a fase reprodutiva estiveram entre 450 a 600 W m-2, correspondendo a cerca de 90% de Rn. Logo após o plantio, registrou-se LE de 330 W m-2 e na época de colheita em torno de 350 W m-2. Em termos médios, a evapotranspiração do algodoeiro estimada pelo SEBAL foi 3,5 mm dia-1 nas primeiras semanas após o plantio, atingiu 6,6 mm dia-1 no máximo de cobertura do solo e reduziu para 4,2 mm dia-1 durante a colheita. Os resultados concordaram com outras pesquisas realizadas com algodão em regiões áridas ou semi-áridas.