Avaliação das características físico-químicas e morfológicas de preservativos masculinos comercializados no Brasil.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: CUNHA, Thiago Rezende Pereira.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/348
Resumo: Os preservativos masculinos são os principais instrumentos de proteção contra doenças sexualmente transmissíveis e controle de natalidade no mundo e são produzidos, principalmente, a partir do látex natural. Desde os anos 80, com o aumento significativo na utilização de preservativos, a indústria desenvolveu novos modelos com diferentes tamanhos, espessuras e aromas. Com o aumento de relatos de reações alérgicas induzidas pelo látex foram desenvolvidos modelos de preservativos fabricados a partir de outros materiais, como o poliuretano. Estudos sugerem que o poliuretano pode representar uma boa alternativa ao látex, apesar de não possuírem as mesmas propriedades físicas e químicas. Desde 2002 os preservativos de látex são certificados compulsoriamente pela Anvisa e o Inmetro. Atualmente, essa certificação segue os requisitos estabelecidos pela RDC 62/2008. Desta forma, este trabalho objetivou verificar se os requisitos mínimos exigidos para os dispositivos de látex podem ser aplicados aos de poliuretano. Para isso, foram realizados os ensaios de dimensões, espessura, determinação da capacidade volumétrica e pressão de estouro, verificação de orifícios e da integridade da embalagem primária, ensaios descritos na RDC 62/2008, além de microscopia eletrônica de varredura, difratometria de raio-x, espectroscopia de energia dispersiva e ensaios mecânicos. Os resultados dos ensaios demonstraram as diferenças nas propriedades físico-químicas dos materiais e que os ensaios da norma não podem ser aplicados na íntegra aos preservativos de poliuretano. De acordo com os resultados pode-se concluir que é necessário estabelecer valores de referência para certificação dos preservativos de poliuretano, considerando sua maior resistência e menor elasticidade em comparação ao látex.