Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Cunha, Léia Conche da |
Orientador(a): |
Recena, Maria Celina Piazza,
Santos, Mara Lisiane de Moraes dos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2730
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Resumo: |
A prevenção das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) é considerada fundamental para interromper, especialmente, a trajetória da epidemia da síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), sendo o preservativo uma das maneiras mais seguras de prevenir não somente as ISTs, mas, também, uma gravidez indesejável. Uma proposta governamental que visa, entre outros objetivos, à promoção dos direitos sexuais e reprodutivos e prevenção das ISTs entre adolescentes e jovens é o Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE). Com foco nesse contexto, esta pesquisa buscou compreender as percepções, os conhecimentos e as práticas relacionados ao uso e acesso ao preservativo masculino por adolescentes e jovens, a partir da percepção de alunos do ensino médio de uma escola pública do município de Campo Grande, MS, de suas mães, de profissionais da saúde e da educação da região, e de possíveis influências do Projeto SPE nesse contexto. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório e de abordagem quantiqualitativa. Participaram do estudo alunos do ensino médio, que responderam a um questionário, e grupos focais; mães, profissionais da saúde e da educação, que foram entrevistados. Os resultados obtidos por meio dos questionários passaram por análise estatística, e os depoimentos colhidos com as entrevistas e grupos focais foram organizados, sistematizados e analisados pela análise de conteúdo. Verificou-se que os alunos com vida sexual ativa às vezes não usam preservativo e muitos relatam constrangimento ao buscá-lo na Unidade Básica de Saúde (UBSF). Também foram constatados equívocos com relação ao procedimento correto de uso do preservativo. A maioria dos alunos, mães, profissionais da saúde e da educação é favorável à facilitação do acesso ao preservativo para adolescentes e jovens, inclusive no ambiente escolar, principalmente, se estiver atrelado a outras estratégias educacionais. Os resultados indicam ainda que o Projeto SPE contribui para a ampliação do conhecimento relacionado ao uso adequado do preservativo, bem como ao acesso a ele por adolescentes e jovens. Esse Projeto também aproxima a percepção dos profissionais envolvidos diretamente com as reais necessidades dos adolescentes e jovens, encaminhando para estratégias mais efetivas na garantia do direito sexual e reprodutivo, especialmente, no que tange ao acesso ao preservativo. |