Impresando o feio e dando passagem ao belo: a segunda grande transformação urbana de Campina Grande - PB (1970-1980).
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28356 |
Resumo: | O nosso percurso historiográfico deu passagem a uma narrativa histórica com ênfase nas experiências horizontais dos populares urbanos de Campina Grande. Cartografamos o processo de materialização da segunda grande transformação urbana de Campina Grande ocorrida entre as décadas de 1970 e 1980, denunciando as tramas políticas autoritárias que deram uma fisionomia desumanizante e absolutamente elitista a esta nova geometria urbana. Inspirados pela metodologia da História a contrapelo benjaminiana, adentramos o universo simbólico dos moradores da Rua São Joaquim, penetrando em suas memórias subterrâneas que deram visibilidade a um patrimônio cultural popular riquíssimo, mas que foi destruído pela razão tecnocrática burguesa campinense. Dialogamos também com Certeau (1994), Nobert Elias e John Scotson (2000) e Moreira (2012) de modo a ancorar a abordagem discutida neste trabalho, discutindo os conceitos de sujeitos ordinários viabilizado por Certeau e estabelecidos e outsiders do Elias e Scotson e de gentrificação em Moreira. Elegemos como abordagem metodológica a Historia Oral em associação com o método indiciário de Ginzgurg (2011), onde buscamos um contraponto entre a memória coletiva popular e a memória coletiva institucional (BOSI, 2004), sob a perspectiva de perceber o olhar institucional e tecnocrático dos estabelecidos e o olhar dos narradores da cidade, os outsiders (ELIAS, 2000). Essa travessia historiográfica denunciou o autoritarismo do Plano de Desenvolvimento Local Integrado – PDLI, uma vez que desenhou uma cidade para os campinenses estabelecidos, destruindo as experiências urbanas que desfocavam o ideário de ordem, higiene e embelezamento dos “donos da cidade”. |