Memórias: o despertar pelos encantos de uma “identidade adormecida” e as mobilizações territoriais pelos Tupinambá de Olivença (Ilhéus/BA).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: BRITO, Tamires Batista Andrade Veloso de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28365
Resumo: Nesse estudo, a partir das memórias orais e escritas e, ainda, fontes bibliográficas, buscamos discutir como ocorreram as mobilizações dos Tupinambá de Olivença no Sul da Bahia pela permanência no território que ocupam e seus desdobramentos: representações identitárias produzidas e ações coletivas de lideranças e caciques, com destaque para o período entre 1920- 30, no qual foi atuante um ícone na história dos Tupinambá, o “caboclo” Marcellino José Alves. Analisamos as práticas de retomadas identitárias pelos Tupinambá de Olivença a partir de discursos de (não) pertencimento; problematizamos as representações identitárias indígenas construídas no decorrer do processo histórico de reconhecimento étnico-territorial e permanência na TI, enquanto práticas de mobilizações e de produção histórica em oposição ao esquecimento produzido hegemonicamente; e discutimos a experiência de litígios e a atuação de lideranças e caciques. Assim, consideramos algumas representações do passado no presente vivido pelos Tupinambá de Olivença, apoiados nas memórias e oralidades expressas nas visões sobre como os Encantados, as principais entidades sagradas na cosmologia Tupinambá, sinalizaram para o momento de despertar a “identidade adormecida”.