Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Costa, Francisco Vanderlei Ferreira da [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/103623
|
Resumo: |
Este trabalho discute a interação da Comunidade Tupinambá com a língua indígena Tupi/Tupinambá, língua que se encontra em processo de revitalização. Para isso, adota-se a postura de iniciá-lo trazendo a própria comunidade Tupi, com suas várias nomeações, isso nos séculos XVI e XVII, indicando as particularidades desse vasto e heterogêneo grupo que ocupava grande parte do litoral da região que seria nomeada de Brasil. Esse primeiro estudo tem a função de localizar a ancestralidade reclamada pela comunidade Tupinambá, mostrando o espaço do grupo Tupi na construção da História nacional. Em seguida, o trabalho volta-se para a comunidade Tupinambá do final do século XX e início do século XXI. Nesta etapa, já mostra a comunidade atual com sua luta para ser reconhecida oficialmente, a luta pela terra e pelos seus direitos, os quais continuam sendo desrespeitados. A História do grupo continua sendo feita, assim é importante mostrar que ele não ficou parado no tempo enquanto as autoridades brasileiras não os reconheciam sequer como índios. Eles continuaram a existir, mantendo sua cultura e sendo sujeitos de suas próprias mudanças étnicas. Por meio de seu movimento organizado, obtiveram as vitórias conquistadas. A partir da localização deste grupo, foi possível direcionar este estudo para a língua que ele pretende revitalizar. Desta forma, revitalização é o assunto seguinte da tese. Nessa seção, discute-se a situação das línguas no mundo, trazendo as políticas internacionais que estão em voga para tentar frear a morte de línguas. Dessas, atinge-se o cenário nacional e local, chegando ao grupo Tupinambá e expondo os motivos da escolha pela revitalização de uma língua indígena, também explorando o porquê dessa língua ser aquela mais estudada no Brasil, o Tupi... |