O menino que carregava água na peneira: da leitura do texto à experiência em sala de aula.
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM LINGUAGEM E ENSINO UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1814 |
Resumo: | Nesta dissertação, buscou-se refletir a respeito de uma experiência com o livro Exercícios de ser criança (1999), de Manoel de Barros, realizada com alunos de uma 4a série do Ensino Fundamental, numa escola pública da cidade de Campina Grande. Neste trabalho, foram analisados os caminhos percorridos, tanto pela pesquisadora quanto pelo poeta, para proporcionar às crianças uma experiência sensível com a narrativa "O menino que carregava água na peneira". Primeiramente, observou-se o modo como o autor faz uso, em sua poesia infantil, de várias características de sua obra para adultos - a exemplo da valorização da inventividade do ser-poeta. encontrado nas crianças, o gosto por coisas miúdas, além do uso peculiar que é atribuído à água, à imaginação, à brincadeira a partir de brinquedos, etc. Como bases teóricas foram utilizadas, por exemplo, teorias de Bachelard (2002), Kishimoto (1999), Held (1990), Camargo (1990), Bosi (2000), que auxiliaram na análise das qualidades textuais e imagéticas do livro. As leituras de Cosson (2006) e Pinheiro (2000, 2002 e 2003) apontaram para a necessidade de não se exigir estritamente dos alunos que fizessem interpretações do texto do poeta Manoel de Barros, o que atendeu à perspectiva poética do autor. Já leituras de textos como os de Iser (1979) e Jauss (1979) auxiliaram na elaboração de uma sequência de leitura que levasse em conta as experiências de mundo do aluno, sua criatividade, elementos estes que contribuem para uma leitura ao mesmo tempo individual e coletiva do texto poético. A partir desse trabalho sensível com a poesia, põde-se observar o quão necessário se faz o texto poético para a formação humana dos alunos. |