Tratamento de água cinza visando o desenvolvimento sustentável da agricultura familiar.
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia - CCT PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PROCESSOS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/18786 |
Resumo: | A agricultura familiar possui grande importância econômica e social vinculada ao abastecimento de alimentos para o mercado interno, para a geração de empregos e para as exportações. Um recurso determinante para o desenvolvimento desta atividade é a água. E temos no reuso de água cinza uma alternativa viável para a produção e o desenvolvimento sustentável da agricultura familiar. Este trabalho objetivou-se avaliar a eficiência de tratamentos físico, químico e biológico de água cinza gerada em uma lavanderia pública para uso na irrigação, visando ao desenvolvimento sustentável da agricultura familiar. A pesquisa foi realizada com água cinza proveniente da lavanderia pública da comunidade rural de Ribeira, localizada no município de Cabaceiras, estado da Paraíba. O tratamento físico foi realizado por meio de hidrociclone, para os tratamentos químico e biológico utilizou-se respectivamente as concentrações de 1 g/L, 3g/L e 5g/L do coagulante químico sulfato de alumínio e do coagulante biológico Moringa oleífera, ambos em pó. O tratamento físico resultou em uma redução de 30% da turbidez e 44 % da Demanda Química de Oxigênio (DQO). O tratamento químico com o sulfato de alumínio reduziu 67% e 48% da turbidez, respectivamente para as concentrações (1g/L e 3 g/L) e a Condutividade Elétrica (CE) aumentou 32%. Houve uma pequena redução de 12% na DQO com a concentração de 5g/L e o pH apresentou-se ácido (4,5-3,8), não recomendado para irrigação agrícola. Já o tratamento biológico com a Moringa oleífera reduziu 21% da CE com a concentração de 1g/L e 79% da turbidez com concentração de 3g/L. Com relação à DQO, a concentração de 1g/L de Moringa oleífera reduziu 50%. A água tratada pelos processos físico e biológico se enquadra nos parâmetros para irrigação na agricultura familiar, sendo a mais recomendada a tratada com 1g/L de Moringa oleífera. |