Ecofisiologia de combinações copa/porta-enxerto de citros sob salinidade da água até a pré-floração.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: SILVA, Luderlândio de Andrade.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA
PÓS-GRADUAÇÃO EM HORTICULTURA TROPICAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/5527
Resumo: As plantas cítricas possuem grande importância socioeconômica no Brasil e no mundo, todavia, em regiões com limitações hídricas qualitativas e quantitativas, a exemplo em localidade do semiárida, há necessidade de estratégias de manejo que melhorem o desempenho da cultura. Com isso, objetivou-se avaliar a ecofisiologia de genótipos de citros a partir de progênies oriundas de cruzamento da tangerineira ‘Sunki’ com limão ‘Cravo’ e Poncirus trioliata, estando combinadas à lima ácida ‘Tahiti’ como copa, todos obtidos junto a Embrapa Mandioca e Fruticultura, em Cruz das Almas, BA. O experimento foi realizado em condições de campo, na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), campos Pombal PB, em lisímetro de drenagem com capacidade de 150 dm3, estudando-se 10 combinações copa/porta-enxerto, referentes a Tahiti enxertada em 10 genótipos de citros (nove híbridos e uma testemunha), irrigadas com dois níveis de salinidade da água (CEa) (S1=0,3 e S2=3,0 dS m-1), perfazendo um esquema fatorial 10 x 2. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos casualizados, com 3 repetições e cada parcela constituída por uma planta útil, totalizando 60 parcelas. As mudas enxertadas foram transplantadas com um ano de idade desde o semeio, sendo o início das aplicações do estresse salino aos 15 dias após o transplante perdurando até o período de prefloração, ou seja, até os 195 dias após o transplantio. Durante esse período as plantas foram analisadas quanto ao crescimento, trocas gasosas, fluorescência da clorofila a. A irrigação com água salina de 3,0 dS m-1 não influenciou atividade fotossintética das combinações copa/porta-enxerto de citros estudadas até a prefloração. Os maiores crescimentos foram obtidos pelas combinações entre a lima ácida ‘Tahiti’ com o TSKC x (LCR x TR) – 017, TSKFL x TRBK – 011 e o TSKFL x TRBK – 030, mesmo sob maior nível de salinidade; As maiores reduções no crescimento em função da salinidade são observadas nas combinações compostas pelo ‘Tahiti’ enxertado com TSKC x (LCR x TR) – 032, TSKFL x TRBK – 028 e a testemunha LCRSTC, sendo esta última a mais sensível a salinidade; As combinações menos sensíveis à salinidade foram compostas pelo ‘Tahiti’ enxertado com o TSKFL x (LCR x TR) – 018, TSKFL x TRBK – 011, TSKFL x TRBK – 30.