Produção de farinhas das cascas e sementes de trapiá.
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28174 |
Resumo: | Visto a alta produção de resíduos agroindustriais e seu elevado potencial nutritivo, cascas e sementes se mostram como opção viável para incorporação em produtos diversos, sendo necessário, entretanto, aplicação tecnológica correta para transformação desses resíduos in natura em farinhas. Objetivou-se nesse trabalho caracterizar cascas e sementes de trapiá (Crataeva tapia L.) quanto a parâmetros químicos, físicos, físico-químicos e compostos bioativos, bem como obter farinhas em diferentes temperaturas (50, 60, 70 e 80 °C) para cada resíduo seguido de sua caracterização semelhantemente a matéria prima in natura escolhendo ainda a de melhor destaque para cada resíduo. O modelo de Midilli foi o que melhor se ajustou aos dados experimentais da cinética de secagem de ambos resíduos, observando-se que a variação da energia livre de Gibbs aumentou com o incremento da temperatura, enquanto que a entalpia e entropia diminuíram. As cascas e sementes do trapiá se mostraram como fontes de compostos bioativos com destaque para compostos fenólicos e ácido ascórbico. As farinhas também apresentaram bons valores referentes a compostos fenólicos, apresentando características tecnológicas de interesse como escoamento livre e baixa coesividade. A farinha da casca obtida a 70 °C e a farinha das sementes obtida a 80 °C foram as de melhor caracterização, com destaque para o conteúdo de fenólicos de 844,38 mg/100 g para farinha da casca e 300,28 mg/100 g para a farinha das sementes, sendo escolhidas assim para a caracterização da capacidade antioxidante dos radicais livres DPPH e ABTS, perfil de fenólicos e cinética de degradação dos compostos fenólicos totais, perfil de minerais, fibra bruta e isoterma de adsorção de água a 25 °C. Estas farinhas apresentaram potencial antioxidante, com destaque para o resíduo das cascas com o predomínio da rutina, enquanto o resíduo das sementes apresentou predomínio de procianidina B2, apresentando ainda bons teores de minerais, com elevados valores de magnésio, bem como conteúdo de fibra bruta superiores a 35%. O modelo de GAB se ajustou bem as isotermas de adsorção de água para a farinha das cascas obtida a 70 °C, enquanto que o modelo de Peleg obteve melhor ajuste para a farinha das sementes obtida a 80 °C. |