[en] TRAP IN BRAZIL: REEXISTENCES OF PERIPHERAL ART

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: JORGE ADRIHAN DO N DE MORAES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=62500&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=62500&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.62500
Resumo: [pt] A presente investigação objetivou analisar a consolidação e configurações do Trap no Brasil, no sentido das reexistências da arte periférica na contemporaneidade. Para tal, a dissertação buscou, a princípio, abordar em que consiste arte periférica, tomando como ponto de partida o gênero em análise. Frente a isso, abordou a arte periférica não enquanto uma limitação do espaço em que ela pode ocupar e/ou alcançar, mas sim da produção de atores sociais que experienciam as realidades de uma sociedade capitalista e excludente. Logo após, tratou o Trap, desde o Hip Hop e o Rap, sob a perspectiva memorialística, como fator de identidade, em que as produções vão das palavras, das escritas ficcionais à performance. O estudo bibliográfico inicial culminou em uma pesquisa de campo, de cunho qualitativo, com a realização de entrevistas, por meio de questionário aberto, com produtores e trappers. Através de uma análise discursiva, compreendeu-se a hibridez do Trap com outros gêneros, como Hip Hop, Rap e Funk, porém apresentando uma outra enunciação do povo preto, em outros espaços, denunciando os racismos, por meio de cenários e objetos elitizados. Sendo assim, por mais que se hibridizem em alguns aspectos, em outros se distanciam, não só pelas narrativas das canções, mas também com o Trap possuindo uma batida mais forte, com sons mais rápidos, com o uso de sintetizadores multidimensionais, a partir de diversos sons eletrônicos, que trazem a sensação do som ecoar por todos os lados. Percebeuse, portanto, que o Trap vem para demonstrar os novos cenários e esferas sociais que a periferia alcança na contemporaneidade.