Avaliação do conforto térmico de ovinos nascidos em confinamento.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: RIBEIRO, Neila Lidiany.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/803
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo determinar os índices de conforto térmico em instalações para ovinos e analisar os parâmetros fisiológicos e o grau de adaptabilidade de quatro grupos genéticos de ovinos, em São João do Cariri, PB. Foram utilizados 40 animais, 10 por grupo genético, que foram o Cariri, Morada Nova, Barriga Negra e Cara Curta, todos fêmeas, alojadas em 4 apriscos. Os dados ambientais analisados foram a temperatura do ar (TA), umidade relativa do ar (UR), velocidade do vento (Vv), temperatura de globo negro (Tgn), índice de temperatura do globo negro e umidade (ITGU), carga térmica de radiação (CTR). Os dados fisiológicos analisados foram: a frequência respiratória (FR), frequência cardíaca (FC), temperatura retal (TR) e temperatura superficial (TS), medidos nos horários das 9 e 15 h. O grau de adaptabilidade foi realizado através do teste de Baccari Júnior. A avaliação dos dados foi realizada por um delineamento inteiramente casualizado em um fatorial 4x2, sendo 4 grupos genéticos e dois turnos. Os índices ambientais, no período da tarde, foram superiores aos da manhã e tiveram seus valores, com exceção da UR e Vv, acima da faixa considerada normal. A TR, FR, FC e TS no turno da tarde estiveram mais elevados do que no turno da manhã, sendo que a TR esteve dentro da faixa normal e a FR e FC acima da recomendada. O índice de tolerância ao calor não apresentou diferença significativa entre os grupos genéticos e mostrou que os animais, mesmo elevando a FR e FC, apresentaram alta capacidade de adaptação a região.