Sustentabilidade em unidade de alimentação e nutrição do hospital universitário do Município de Campina Grande-PB
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM RECURSOS NATURAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/18541 |
Resumo: | A sociedade brasileira atravessa um poderoso processo de transformação, que ocorre desde a segunda metade do século XX. Como consequência desse fator pode-se observar um grande crescimento das Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN ´s), onde há um grande consumo associado ao desperdício de recursos naturais e de alimentos. Assim quantificar esse impacto é um passo importante para apontar uma estratégia de melhoria no sistema de produção alimentar. Objetivou-se com esse trabalho, avaliar a produção e o desperdício de resíduos sólidos em uma UAN a fim de propor estratégias sustentáveis para elaboração de um Plano de Logística Sustentável (PLS). A pesquisa foi realizada na UAN do Hospital Universitário Alcides Carneiro e os procedimentos metodológicos adotados foram: pesquisa bibliográfica; a observação; construção; aplicação de questionários; verificação dos desperdícios antes e após a distribuição das refeições; realização de treinamento e elaboração de um plano de logística sustentável. Os dados foram organizados no Microsoft Office Excel (2019). Ao analisar o pré-preparo dos alimentos foi observado um desperdício diário principalmente nos hortifrútis. Ao avaliar a relação resto-ingesta, pode-se observar que em relação aos pacientes foi encontrado um grau de desperdício dos alimentos de 30%, o que ultrapassa o limite aceitável de 20% para coletividade enferma. Em relação aos comensais, o desperdício após a distribuição foi de 18,7%, no entanto a literatura aceita no máximo 10% e outros autores afirmam que deve ser 0% de desperdício. Analisando os servidores, que não se alimentam na UAN, não foi realizado o resto ingesta (R/I), mas com o resultado da análise do questionário sobre sustentabilidade, pode-se perceber que estes desperdiçam alimentos apesar de demonstrarem conhecimentos sobre técnicas de uso integral dos produtos e afirmarem, em sua maioria, que fazem uso das referidas técnicas. Desta forma, pode-se concluir que existe a necessidade de aplicação de um plano de ação corretiva aliados as ações já existentes na unidade, com intuito de diminuir os desperdícios na produção e distribuição dos alimentos e reduzindo impactos ambientais, sociais e econômicos. |