Saúde da criança e suas interfaces com o período gestacional.
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Educação e Saúde - CES PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS EM REDE PROFLETRAS (UFRN) UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/9133 |
Resumo: | A Organização das Nações Unidas com o apoio de 191 nações estabeleceram os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), onde reduzir a mortalidade infantil e melhorar a saúde das gestantes faz parte desses objetivos (BRASIL, 2014). Com isso, a presente pesquisa teve por finalidade analisar as condições de saúde de crianças nascidas de gestantes acompanhadas pela Estratégia Saúde da Família de um município de pequeno porte. Trata-se de um estudo transversal e de análise quantitativa com todas as crianças nascidas de gestantes participantes de um estudo anterior, realizado em 2013, intitulado “Estado Nutricional, Anemia e Prevalência de Parasitoses Intestinais em Gestantes da Cidade de Cuité – Paraíba”. Os dados referentes às crianças foram coletados em domicílio no mês de julho de 2015. Foi aplicado um questionário estruturado às mães e os dados coletados foram digitados no programa Access do pacote Office for Windows e as análises foram realizadas utilizando o Programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) for Windows 13.0. De 45 mulheres, 34 participaram do presente estudo. Em relação aos filhos dessas mulheres 18 crianças eram do sexo feminino. Quanto a caracterização das mães, pode-se observar que nenhuma tinha o hábito de fumar durante a gestação e 1 relatou o hábito de ingerir bebida alcoólica. A maioria realizou ≥6 consultas pré-natal e, as intercorrências gestacionais mais citadas foram pressão alta e pré-eclâmpsia/eclampsia. Sobre as orientações fornecidas pela Equipe de Saúde da Família referentes aos cuidados com a criança 64,7% julgaram suficientes. Todos os partos foram realizados em ambientes públicos, sendo 61,8% cesarianos. A maioria dessas mães apresentou Índice de Massa Corporal pré-gestacional e gestacional adequado, e sobre o ganho de peso gestacional a média foi de 14,47kg. Quanto à caracterização das crianças, 96,8% nasceram “a termo”; 82,4% nasceram com o peso adequado; 88,2% foram classificadas com o índice Apgar no 5º minuto normal; 88,2% realizaram o teste do pezinho; e 94,1% foram imunizadas. Não houve associação significativa (p <0,05) entre a variável “peso ao nascer” com a renda, escolaridade, estado nutricional e o número de consultas pré-natal. Sobre a prevalência do aleitamento materno e alimentação complementar pode-se constatar que 85,3% receberam orientação sobre amamentação durante a gestação e, o profissional mais aludido no oferecimento dessas informações foi o enfermeiro. Com relação ao conceito de alimentação complementar na visão das mulheres a “Alimentação que complementa o leite materno” foi mencionado apenas 14 vezes. Salienta-se que 78,8% receberam alguma orientação sobre que tipo de alimentação o filho deveria consumir após os seis meses de idade e a fonte dessa informação mais uma vez foi o profissional enfermeiro. Foi encontrada baixa prevalência de aleitamento materno exclusivo (38,2%). Conhecer os fatores que influenciam nas condições de saúde das crianças é essencial para fomentar ações que proporcionem melhorias em termos de saúde, de forma que atinja o pleno desenvolvimento infantil e garantam os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. |