Armazenamento de figo-da-índia em pó sob atmosfera controlada.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: LISBÔA, Cícera Gomes Cavalcante de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2731
Resumo: Objetivou-se neste trabalho, obter um produto em pó a partir da polpa de figo-daíndia pelo processo de secagem em camada de espuma, e avaliar a estabilidade do produto seco, durante 100 dias de armazenamento. Foi feita a caracterização da polpa integral do figo-da—índia, da polpa formulada (emulsão), da espuma e da amostra em pó quanto aos parâmetros físicos, químicos, físico-químicos e microbiológicos. A secagem da formulação, elaborada com a polpa do figo-da-índia e aditivos por meio do método de secagem em camada de espuma, foi realizada a 90 °C com espessura da camada de espuma de 0,8 cm. Os modelos de Page, Henderson & Pabis e Cavalcanti Mata foram ajustados aos dados experimentais da cinética de secagem. Determinaram-se as isotermas de adsorção de água da amostra em pó nas temperaturas de 20, 30 e 40 °C e se avaliou a estabilidade do produto em pó acondicionado em embalagens laminadas durante 100 dias de armazenamento sob condições controladas de temperatura e umidade relativa. Constatouse que a polpa de figo-da-índia é pouco ácida e com baixo teor de ácido ascórbico. O tempo de secagem das amostras durou, em média, 220 minutos. Os modelos de Page, Henderson & Pabis e Cavalcanti Mata se ajustaram bem à curva de secagem da formulação. Verificou-se, durante o armazenamento das amostras em pó, que as embalagens laminadas não evitaram a absorção de água, que a atividade de água aumentou e os açúcares redutores diminuíram com o tempo e as amostras em pó armazenadas a 40 °C sofreram escurecimento. As isotermas de adsorção de água foram classificadas como sendo do tipo III e os modelos de GAB, Peleg e Oswin podem ser utilizados para estima-las.