Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
SANTOS, Mikaella de Moura |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13098
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Resumo: |
Diversos estudos têm constatado que a palma contêm compostos bioativos como fibras, flavonóides, carotenóides, ácido ascórbico, fitoesteróis e clorofila, além de ser rica em nutrientes como proteínas, sais minerais, e outros compostos fitoquímicos, muitos dos quais são essenciais para a boa saúde do organismo. Diante do exposto, o presente trabalho teve por objetivo realizar análises nutricionais, fitoquímicas (CCD e CLAE), atividade antioxidante, eletroforese SDS-Page, a fim de investigar possíveis compostos de interesse nutricional, para desta forma contribuir com a segurança alimentar no semiárido nordestino. Além de realizar estudo in vivo para comprovar a eficácia da palma forrageira na cicatrização de feridas. O experimento foi realizado com 24 ratas fêmeas, wistar, onde no grupo experimental foi aplicado uma formulação fitoterápica preparada a base de palma e no grupo controle foi utilizada a pomada Dermasin®. Durante o período de 14 dias consecutivos, foi realizada aplicação tópica dos tratamentos e avaliação diária dos ferimentos sob os aspectos clínicos. E nos 3º, 6º, 10º e 14º dias do pós-operatório, ocorreram às eutanásias e foram coletadas amostras da epiderme para realizar estudo histológico através de análise descritiva comparativa dos grupos experimental e controle. A palma apresentou um alto valor nutritivo por ser rica em minerais, carboidratos, fibra alimentar, compostos de interesse como flavonoides e terpenos, além de atividade antioxidante, podendo ser uma boa alternativa de uso na indústria de alimentos e para fins medicinais. A utilização da mucilagem da palma forrageira (Opuntia ficus indica) acelerou a granulação, processo de reepitelização, e retração de feridas, mostrando uma melhor cicatrização com a mucilagem em comparação à pomada Dermasin®. A partir dos estudos realizados podemos concluir que a palma forrageira tem um grande potencial tecnológico, tanto no âmbito alimentar quanto medicinal. |