Caracterização da madeira juvenil de Eucalyptus camaldulensis Dehnh, para aplicação na arquitetura rural.
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/9846 |
Resumo: | O reflorestamento e o manejo florestal sustentável são praticas que visam a proteção ambiental em virtude de reduzirem o desmatamento e a utilização indiscriminada de especies nativas. O objetivo principal deste trabalho foi analisar a qualidade da madeira juvenil de Eucalyptus camaldulensis Dehnh. plantada em Rio Tinto, PB, com vista a sua utilização na arquitetura rural, com enfase na confecção de mobiliário. Realizaram-se, para determinação das propriedades da madeira, ensaios físico-mecânicos, por meio do método de caracterização simplificada. Nos ensaios físicos foram obtidos valores de teor de umidade, densidade básica, densidade aparente, retração e inchamento da madeira, alem do coeficiente de anisotropia; por outro lado, os ensaios mecânicos foram executados ao se utilizar transdutores de deslocamento linear (LVDT's) acoplados ao sistema de aquisição de dados. Esses ensaios determinaram os valores de resistência e rigidez a compressão paralela as fibras da madeira. Utilizou-se no tratamento da madeira o método de substituição de seiva por transpiração radial com borato de cobre cromatado (CCB) em que se comparou o efeito da inversão das pegas na solução preservativa e se realizaram analises de distribuição, penetração e retenção na madeira a fim de se verificar a qualidade do tratamento. Os valores obtidos demonstraram que a madeira juvenil de E. camaldulensis se enquadra na classificação de resistência C 20 para folhosas, determinada pela NBR 7190. Como apresenta resistência baixa quando comparada a outras madeiras exóticas, seu uso para fins estruturais não é aconselhável, porem pode ser aplicada em elementos secundários de arquitetura rural, inclusive para confecção de mobília. A distribuição, a penetração e a retenção foram melhores nas pegas que foram invertidas, quando comparadas com as pegas não-invertidas na solução preservativa. |