Viabilidade técnica e econômica do tratamento preservativo da madeira de algaroba (Prosopis juliflora (Sw) D.C.), pelo método de substituição de seiva.
Ano de defesa: | 2003 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/9951 |
Resumo: | As madeiras de boa durabilidade natural estão escassas e especies menos duráveis vem sendo utilizadas no meio rural. Esta pesquisa teve os objetivos de avaliar a eficiência do método de substituição de seiva por transpiração radial, na penetração, distribuição e retenção do preservativo "Osmose CCB" em peças roliças de algaroba (Prosopis juliflora (Sw) D.C.); investigar tempos e concentrações adequados ao tratamento da madeira; e analisar a viabilidade técnica e econômica do tratamento na propriedade rural. As peças foram submetidas às soluções de 1; 2 e 3% de ingredientes ativos do CCB, durante 3, 6, 9, 12 e 15 dias. Foram analisadas a distribuição e a penetração dos elementos cobre e boro em discos retirados em 5 posições nas peças, e a retenção em 3 posições (região de afloramento, meio e topo das peças). Observou-se uma melhor distribuição, penetração e retenção do CCB na madeira exposta a solução de 2% de i . a. O elemento boro apresentou penetração satisfatória e distribuição homogênea em todas as posições, concentrações e tempos analisados. Em função da penetração dos elementos cobre e boro e da retenção do CCB, as peças submetidas a concentração de 2% de i.a., durante 15 dias, podem ser utilizadas em contato com o solo. O tratamento da madeira de algaroba e tecnicamente viável pela facilidade de aplicação do método na propriedade rural e economicamente, quando comparado os Custos Equivalentes Anuais (CEA), as taxas de desconto de 3; 9; e 15% e expectativas de vida útil de 16 a 30 anos, em que a algaroba tratada apresentou menor CEA que a madeira de sabia (Mimosa caesalpiniifolia). A algaroba tratada, com vida útil estimada em 30 anos, e a jurema-preta (Mimosa tenuiflora) em 5, a uma taxa de desconto de 3% a.a., apresentou menor CEA que o da jurema-preta, o que justifica o emprego da madeira de algaroba tratada. |