Estudo sobre a utilização da apitoxina de Appis Mellifera na artrite induzida em ratos Wistar.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: CARVALHO, Aline Guimarães.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA
PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Dor
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/19469
Resumo: A apitoxina é um produto secretado pelas abelhas da espécie Apis Mellifera, cujo objetivo é proteger a colônia contra predadores presentes próximos ou nas colmeias. Essa substância é secretada através de glândulas de secreção ácida e de secreção alcalina, encontrada no interior do abdômen das abelhas operárias. O seu potencial terapêutico está relacionado às atividades: Neuroprotetor, radioprotetor, cicatrizante, antitumoral, anti-inflamatório e anti-nociceptivo/analgésico, no qual se enquadra a artrite reumatoide (AR). A AR é uma patologia autoimune, ainda de etiologia desconhecida, caracterizada com quadro álgico e inflamatório e por acometimento de várias articulações periférica, apresenta-se de forma simétrica que leva à deformidade e à destruição das articulações em decorrência da erosão óssea e da cartilagem. Nesta pesquisa, o objetivo foi verificar as ações anti-inflamatória e anti-nociceptiva da apitoxina de Appis Mellifera sobre a artrite de joelho, induzidas em ratos wistar. Trata-se de uma pesquisa experimental, de caráter quantitativo, onde se tem um estudo populacional exposto a um determinado protocolo de tratamento. A pesquisa foi desenvolvida no Centro de Ciências e Tecnologia Agroindustrial da Universidade Federal de Campina Grande, campus Pombal– PB em parceria com o Núcleo de Pesquisa Experimental do Centro Universitário de Patos - UNIFIP e o laboratório de Biomedicina BIOLAB – UNIFIP. Para esta pesquisa, foram utilizados 50 ratos Wistar, oriundos do biotério do Núcleo de Pesquisa Experimental - NUPE, onde foram dispostos em 5 grupos, sendo com 10 ratos em cada: GRUPO I- Variável de Controle (C1 a C10); GRUPO II- Artrítico induzido A (A1 a A10)- artrítico induzido sem tratamento posterior; GRUPO III- Artrítico induzido X (X1 a X10) - Com tratamento através de exercício variável; GRUPO IV- Artrítico induzido Y (Y1 a Y10) - Com tratamento utilizando apitoxina; GRUPO V- Artrítico induzido Z (Z1 a Z10) - Com tratamento utilizando apitoxina e exercício variável. Conclui-se que os grupos IV e V, apresentaram melhores resultados na nocicepção e inflamação. O grupo IV apresentou destaque nas variáveis de edema, com média de 1,14±0,2 e ausência de 90% do rubor nos animais. Outra variável observada foi o calor no qual o grupo III, 100% dos animais apresentaram ausência da hipertermia em comparação ao grupo IV com 90%. As medidas de dor e rigidez os grupos III, IV e V alcançaram resultados mais efetivos com destaque para os grupos IV e V com dor leve em 70% e normal 30%, já na rigidez a ausente ficou presente em 30% no grupo IV e 12,5% no grupo V. E, por fim, com relação ao exame laboratorial, mais precisamente a Proteína C Reativa o grupo IV apresentou maior efeito na diminuição da inflamação em comparação aos demais. Apesar dos resultados positivos, é recomendável novas pesquisas com condutas (exercícios e formulações variadas) para resolutividade da patologia em curto tempo.