Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Murback, Letícia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/238510
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Resumo: |
A melitina, principal componente do veneno das abelhas melíferas, é responsável pela atividade hemolítica e quadro de reação alérgica. Estudos identificaram variações de nucleotídeos em melitina derivada entre A. mellifera e A. cerana, porém a única descrita bioquimicamente até o momento é a melitina-S. Nosso estudo constatou a presença de inúmeras isoformas de melitina em apitoxinas de dois apiários da cidade de Botucatu (Edgárdia e Lageado), através da análise proteômica “shotgun” da fração melitina. Para comprovar a existência destas isoformas, as seguintes análises foram utilizadas: HPLC detecção UV, com 27 isoformas identificadas, LC-MS, 56 isoformas, sequenciamento ‘de novo’, 33 sequências, e proteômica, 72 sequências de isoformas. A análise com o Peaks, apresentou os novos N-terminais e C-terminais observados nos espectros de massas do “shotgun”, apontando a correlação entre esses dois métodos. A proposta para o padrão de substituição de aminoácidos para a melitina, resultantes dos alinhamentos das 72 sequências peptídicas obtidas do Peaks, também corroboram com as variações indicadas no “shotgun”. É crucial estar ciente da existência das variações dos componentes menores, principalmente na produção de um soro antiveneno, pois em um ataque de 500-1000 picadas, cerca de 0,5 g de veneno pode ser injetado e nesta fase as isoformas começam a desempenhar funções importantes. |