Bate coxa em Campina Grande: história social do forró na cidade do "maior São João do mundo" (1950-1985).
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1946 |
Resumo: | O presente trabalho tem como objetivo compreender como a música nordestina, o forró especificamente, foi considerado como prática sociocultural dos “de baixo” ascendendo para toda sociedade campinense. A partir daí pretendemos entender a relação entre o forró e a formação social de Campina Grande durante o período correspondente a segunda metade do século XX até 1985, dois anos após a criação de “O Maior São João do Mundo”. Nesse sentido, buscamos compreender as maneiras como os praticantes do forró compuseram cenários em bairros da cidade de Campina Grande. Analisando as experiências sociais das pessoas que frequentavam os Forrós, ambientes marcados pela cultura, hábitos e costumes de pessoas comuns vindas do campo ou de pequenos interiores da Paraíba. Somando a isso, apresentaremos a dinâmica dos agentes socioculturais, sejam institucionais ou não, como mecanismos imprescindíveis para o processo histórico de difusão dessa música popular as todas as camadas sociais da cidade. Por fim, analisaremos a música na perspectiva social e estética da obra musical quando procuraremos entender a evolução social da música e dança de Forró inserido no processo de “modernização” e urbanização, dialogando com as trajetórias individuais de alguns forrozeiros de “Campina Grande” na ascensão do forró. Para compor as fontes, utilizaremos vasto corpus documental compreendido de fontes primárias e secundárias, como jornais da época, entrevistas, revistas, processos crimes e composições musicais com objetivo de confrontá-las para dar maior credibilidade à problemática levantada na historiografia apresentada. Diante disso, nos apropriaremos da historiografia social inglesa como suporte teórico-metodológico do nosso objeto, tendo como historiadores fundamentais Edward Palmer Thompson, Eric Hobsbawn e Raymond Williams. |