O projeto Alumbrar na rede estadual de ensino da Paraíba: uma análise a partir dos contratos de "parceria" com a fundação Roberto Marinho no período 2014-2018.
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/12316 |
Resumo: | O objetivo dessa dissertação foi investigar as implicações do Projeto Alumbrar para organização das escolas públicas de Ensino Fundamental do Estado da Paraíba entre os anos de 2013 a 2018. A partir desses objetivos a pesquisa respondeu a algumas questões que nortearam as análises posteriores. São elas: De que modo à adoção da Parceria público-privada expressa no projeto Alumbrar tem interferido na redefinição da política educacional do Estado da Paraíba? De que forma a parceria público-privado definida no âmbito do projeto Alumbrar tem interferido na organização das escolas públicas? Para tal, usamos como metodologia a análise documental a partir de fontes primárias e secundárias. Ao longo do trabalho foi possível compreender os desdobramentos do Projeto Alumbrar (Prestação de serviços firmada entre a FRM e a SEE/PB) para a rede pública, suas implicações de ordem financeira para o Estado da Paraíba, sua concepção de formação, avaliação e a afinação com a agenda de redefinição do significado de público. A partir dos dados colhido através do INEP/MEC contestarmos a falácia “o privado é melhor que o público”, afirmativa que de algum modo sempre cerceia os discursos do senso comum. Desmembramos o Projeto Alumbrar em seus detalhes, concepção, metodologia, currículo, aparatos jurídicos e valores contratuais, descobrimos que a partir dele outros contratos são firmados gerando mais despesas para o orçamento fora daquilo que já havia sido pago pelo Projeto. Concluímos que o projeto falha em seu objetivo primordial: “corrigir a distorção idade-série”, ao passo que os índices paraibanos não obtiveram considerável melhora nos anos de cobertura do Projeto Alumbrar, e mesmo assim a SEEE/PB renova o contrato com a FRM, tornando-o um investimento oneroso aos cofres públicos. |