Irrigação com águas salinas e adubação nitrogenada no cultivo de goiabeira.
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4509 |
Resumo: | A goiabeira está entre as espécies frutíferas de elevada importância social e econômica para o Nordeste brasileiro, com grande potencial de expansão através de plantios irrigados; no entanto, nesta região, os mananciais hídricos disponíveis para irrigação possuem concentrações elevadas de sais, o que podem comprometer a exploração das frutíferas, inclusive a goiabeira de forma racional, principalmente as consideradas sensíveis e moderadamente sensíveis à salinidade. Neste sentido, objetivou-se avaliar o crescimento, durante dois ciclos de cultivo, aspectos fisiológicos, produção e a qualidade de frutos de goiabeira cv. Paluma sob irrigação com águas de salinidade diferente e doses de nitrogênio. O experimento foi desenvolvido no campo, em uma área experimental do Centro de Ciência e Tecnologia Agroalimentar (CCTA) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Pombal, PB. O delineamento experimental foi realizado em blocos casualizados, com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 5 x 4, relativos aos níveis de condutividade elétrica da água de irrigação – CEa de 0,3; 1,1; 1,9; 2,7 e 3,5 dS m-1 e quatro doses de nitrogênio 70, 100, 130 e 160% da dose recomendada de N sendo a dose padrão 100% - 541,1 mg de N dm-3 de solo com três repetições e duas plantas por parcela. Os efeitos dos diferentes tratamentos foram avaliados mediante variáveis de crescimento aos 90, 120, 150, 255 e 300 dias após o transplantio (DAT) e fisiologia aos 210, 255 e 300 DAT e 180 dias após a poda de frutificação (580 DAT); a produção e a qualidade de frutos foram avaliadas por ocasião da colheita. O efeito interativo foi significativo aos 150 DAT para as variáveis: número de folhas e área foliar indicando efeito decrescente para o fator níveis de salinidade da água de irrigação dentro de cada dose de nitrogênio. O crescimento da goiabeira em número de folhas e ramos, diâmetro de caule, área foliar, taxas de crescimento absoluto e relativo, fitomassa seca de folhas, seca de ramos e seca da parte aérea, decresceram linearmente com o aumento da salinidade da água de irrigação a partir xvi de 0,3 dS m-1. A condutância estomática, concentração interna de CO2, taxa de assimilação de CO2, transpiração, eficiência instantânea no uso da água e teor relativo de água na folha foram afetadas linearmente pela salinidade da água de irrigação, independentemente da dose de nitrogênio utilizada; o incremento da salinidade a partir de 0,3 dS m-1 promoveu aumento da porcentagem de extravasamento de eletrólitos aos 210 e 300 DAT. O número de frutos, massa média de fruto, produção por planta, diâmetro polar e equatorial de fruto foram afetados linearmente pela salinidade da água de irrigação nos dois ciclos de produção. A salinidade da água de irrigação afeta, de forma negativa os teores de sólidos solúveis e de ácido ascórbico de frutos de goiabeira. A utilização de CEa de até 0,96 dS m-1, promove redução aceitável de 10% na produção. |