Irrigação com água salina e adubação nitrogenada na cultura do girassol.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: GUEDES FILHO, Doroteu Honorio.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28028
Resumo: O manejo adequado da água de qualidade inferior e a adubação nitrogenada, tornam-se práticas indispensáveis no cultivo de oleaginosas como fonte alternativa de energia renovável, de forma economicamente viável, socialmente justa e ambientalmente correta. Diante do contexto buscou-se estudar os componentes de crescimento e produção, rendimentos, fitomassa seca e o estado nutricional do girassol, em função da salinidade das águas de irrigação e das doses de adubação nitrogenada, em experimentos conduzindo pesquisas mediante dois ensaios, em condições de campo, na propriedade Sítio Macaquinhos localizada a 8 km ao Sul do Município de Remígio, Paraíba, nos períodos de novembro de 2011 a fevereiro de 2012 e novembro de 2012 a fevereiro de 2013. Usou-se um esquema em bloco casualizado em parcelas subdivididas testando cinco níveis de salinidade de 0,15; 1,5; 2,5; 3,5 e 4,5 dS m-1 e quatro doses de nitrogênio para o primeiro ensaio (40, 60, 80 e 100 kg ha-1) e (60; 80; 100 e 120 kg ha-1) no segundo, em esquema 5 x 4, com três repetições e 30 plantas por parcela. A adubação nitrogenada foi aplicada conforme os tratamentos e a potássica com 80 kg ha-1 de K2O parcelada em três vezes, sendo 1/3 aplicado no sulco de plantio antes da semeadura e 2/3 aplicados em cobertura divididos 1/3 aos 20 e 1/3 aos 40 dias após emergência; as adubações com fósforo (80 kg ha-1 P2O5) e ácido bórico (2 kg ha-1) foram feitas em fundação. A frequência de irrigação foi a cada dois dias, usando-se fita gotejadora com vazão de 6,0 L h-1. A lâmina de água de irrigação foi calculada com base no Kc da cultura e a evapotranspiração de referência (ETo), estimada pelo método do tanque classe A, instalado na estação meteorológica da UFPB, campus II, Areia-PB, localizada a 8 km de distância em linha reta da área experimental. Os resultados obtidos foram avaliados mediante análise de variância pelo teste „F‟ a nível de 0,05 e 0,01 de probabilidade e nos casos de significância realizada análise de regressão polinomial linear e quadrática utilizando do software estatístico SISVAR-ESAL. O crescimento do girassol em diâmetro de caule, altura, número de folhas e área foliar, a produção e produtividade em aquênios, o rendimento em óleo, a fitomassa seca do capítulo sem aquênios e a fitomassa seca da planta foram em todos os intervalos, avaliados dos 15 aos 90 DAE, com exceção da fitomassa seca aos 30 DAE, negativamente afetados pela salinidade da água de irrigação a partir da CEa de 0,15 dS m-1 e positivamente afetados pelo aumento das doses de adubação nitrogenada para todas as variáveis e em todos os intervalos. A salinidade da água de irrigação afeta, de forma negativa o teor de P aos 75 e o K aos 45 e 75 e positivamente o teor de N aos 30 e 90 DAE; a variação das doses de adubação nitrogenada afeta o teor de N aos 15 e 90 e negativamente o teor de P aos 60 e 90 DAE. Dentre as variáveis avaliadas a área foliar aos 15, a fitomassa seca da planta aos 15, 30, 45 e 75, o teor de N aos 45, 60 e 90 DAE, a fitomassa seca do capítulo com aquênios e o diâmetro do capítulo do girassol, são as mais sensíveis ao aumento da salinidade da água de irrigação e o teor de óleo nos aquênios do girassol é a variável mais afetada negativamente com aumento das doses de N.