Produção de mudas de goiabeira com águas de diferentes salinidades e combinações de adubações nitrogenada-potássica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Rodrigues Filho, Ricardo André
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Brasil
Centro de Ciências Agrárias - CCA
UFERSA
Universidade Federal Rural do Semi-Árido
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://lattes.cnpq.br/4299603915739210
http://lattes.cnpq.br/8525482110058841
https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/8807
Resumo: O cultivo da goiabeira irrigada no semiárido nordestino apresenta grande relevância para região, sobretudo devido a limitada disponibilidade de água de baixa condutividade elétrica na região, se faz necessário o desenvolvimento de estratégias que viabilizem o uso de águas salinas para a produção agrícola. Desta-forma, objetivou-se avaliar a produção de mudas de goiabeira irrigadas com águas de distintas salinidades e sob combinação de adubação nitrogenada e potássica em condição de semiárido nordestino. O experimento foi conduzido em áreas experimentais da UFERSA, campus Caraúbas, instalado em delineamento em blocos casualizados no esquema fatorial 5 × 4, com quatro repetições, com a parcela formada por duas plantas. Os tratamentos foram compostos a partir da combinação condutividade elétrica da água de irrigação (CEa) sendo de 0,3; 1,1; 1,9; 2,7 e 3,5 dS m-1 ; combinações (C) de doses de nitrogênio (N) e potássio (K2O), sendo C1 = 70% N + 50% K2O; C2 = 100% N + 75% K2O; C3= 130% N + 100% K2O e C4= 160% N + 125% K2O, sendo a dose recomendada de 100% de N e K, respectivamente 541,1 mg de N dm-3 de solo e 798,6 mg de K dm-3 de solo, avaliados em dois experimentos (material genético Crioulo e cv. Paluma). A salinidade da água de irrigação comprometeu o crescimento das plantas aos 125 dias após o semeio (DAS), apresentando reduções aceitáveis no crescimento, fitomassa e qualidade até uma CEa de 2,1 dS m-1 para a cv. Paluma e Crioula. As combinações de adubação NK 70%N + 50%K2O e 100% N + 75% K2O da dose recomendada promoveram maiores resultados no crescimento e produção de fitomassa em ambos materiais genéticos. Níveis de CEa acima de 0,3 dS m-1 afetaram negativamente a condutância estomática, a taxa de assimilação de CO2, a transpiração, a eficiência instantânea de carboxilação e fluorescência inicial antes do pulso de saturação da goiabeira Crioula aos 125 DAS. A combinação de 130%N + 100% K2O proporcionou maiores valores estimados para as variáveis taxa de transporte de elétrons, fluorescência inicial antes do pulso de saturação e para a maioria das variáveis de trocas gasosas a uma CEa média de 1,3 dS m-1 para a cv. Paluma. Com relação a taxa de transporte de elétrons e fluorescência da clorofila a a água de irrigação com CEa acima de 0,3 dS m-1 reduziu os valores da fluorescência variável e fluorescência máxima em mudas de goiabeira, independente da combinação de adubação NK utilizada. A adubação NK com doses acima das recomendações intensificou o estresse salino nas plantas de goiabeira, causando decréscimo no crescimento e fisiologia aos 125 DAS