Crescimento, fisiologia e produção de palma forrageira sob regimes hídricos e adubação orgânica.
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25010 |
Resumo: | A palma se destaca como uma das forrageiras com maior potencial de produção de biomassa e ampliação de cultivo no Semiárido brasileiro, porém ainda são escassos trabalhos que abordem questões de melhoria do manejo de variedades de uso recentes, como as resistentes a cochonilha do carmim, principalmente em relação à irrigação e a adubação utilizando fontes orgânicas alternativas. Assim, objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento, aspectos fisiológicos e produtivos das variedades de palma forrageira Orelha de Elefante Mexicana (Opuntia stricta (Haw.) Haw.) e Negro Michoacan (Opuntia atropes Rose) adubadas com cinza de biomassa e/ou esterco bovino, em sistema de sequeiro e irrigado. O experimento foi conduzido em condições de campo na Estação Experimental Ignacio Hernán Salcedo do Instituto Nacional do Semiárido no município de Campina Grande-PB, durante o período de novembro de 2019 a novembro de 2020. Os tratamentos foram dispostos em blocos ao acaso, em esquema fatorial 2 × 2 × 5, consistindo em dois regimes hídricos (sequeiro e irrigado), duas doses de esterco bovino (0 e 33,3 Mg ha-1), cinco doses de cinza de biomassa (0; 1,3; 2,6; 3,9 e 5,2 Mg ha-1) e três repetições, totalizando 60 parcelas experimentais para cada variedade de palma forrageira. Foram avaliadas as características de crescimento: altura e largura de plantas, número, comprimento, largura e espessura dos cladódios primários, secundários, terciários e quaternários; as características fisiológicas: concentração interna de dióxido de carbono (ci), transpiração (E), condutância estomática (gs), taxa de captação de CO2 (A), eficiência momentânea do uso da água (EmUA), eficiência intrínseca do uso da água (EiUA) e eficiência instantânea de carboxilação (EiC); e características de produção: produtividade de matéria verde (PMV), teor de matéria seca (MS), produtividade de matéria seca (PMS), acúmulo de água nas plantas (ACA), eficiência no uso da água (EUA), capacidade de suporte de ovinos (CSO), capacidade de suporte de vacas (CSV) e taxa de mortalidade (TM). Os dados foram submetidos à análise fatorial (AF) confirmatória multivariada. A irrigação, o esterco bovino e a cinza de biomassa influenciaram, de forma significativa, as variáveis de crescimento, fisiologia e produção das duas variedades de palma forrageira analisadas, com exceção do comprimento de cladódio secundário, concentração interna de carbono, transpiração e taxa de mortalidade na palma forrageira Negro Michoacan. O tratamento que possibilitou maior produtividade de matéria verde para a palma forrageira Orelha de Elefante Mexicana (257,9 Mg ha-1) foi o associado à irrigação e adubação com esterco bovino. Para o cultivo dessa variedade em condição de sequeiro, recomenda-se a aplicação de 33,3 Mg ha-1 de esterco bovino. O máximo rendimento produtivo obtido para a variedade Negro Michoacan ocorreu por meio da irrigação e adubação orgânica com esterco bovino e 1,3 Mg ha-1 de cinza de biomassa. Em condição de sequeiro, recomenda-se a aplicação de 33,3 Mg ha-1 de esterco bovino e 3,9 Mg ha-1 de cinza de biomassa. |