Sustentabilidade e qualidade de vida nos assentamentos de reforma agrária no nordeste semiárido: uma possibilidade real ou um sonho impossível? (Estudo de casos no Estado da Paraíba).
Ano de defesa: | 2001 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2206 |
Resumo: | O Nordeste é sempre apontado como a região mais precária do Brasil, e tem seu desequilíbrio económico sempre relacionado ao seu clima semi-árido e ao "secular problema das secas". Diante desse fato, resolvemos avaliar em que medida a política de reforma agrária implantada na região pode possibilitar ou não a sustentabilidade dos agricultores familiares assentados. Para a concretização do estudo, tomamos como universo empírico o assentamento Quandú, localizado no município de Barra de Santa Rosa, no Curimataú paraibano e o de Bela Vista no município de Esperança, no Agreste paraibano. Constatamos que a política de reforma agrária implantada em ambos assentamentos, embora tenha proporcionado uma melhoria considerável da qualidade de vida das famílias assentadas, quando comparada com a que elas tinham antes da posse da terra, não ofereceu condições suficientes para que outras ações fossem desenvolvidas em prol do desenvolvimento sustentável dessas comunidades. Os avanços conseguidos em termos de qualidade de vida mascararam uma vulnerabilidade latente, que acabou revelando-se na ocorrência do fenômeno da seca. Concluímos que a falta de uma política governamental consistente para as áreas de assentamento, a falta de comprometimento dos mediadores e agentes do Estado seja com a efetiva melhoria da qualidade de vida dos assentados seja com a sustentabilidade de seus empreendimentos, associada com a fragilidade da organização e participação social dos assentados, dificultaram o desenvolvimento das potencialidades existentes nos assentamentos, impedindo os assentados de encontrarem carninhos para implementar o desenvolvimento do assentamento em bases mais sustentáveis. |