Análise estatística de chuvas intensas na bacia hidrográfica do rio Paraíba.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: ARAÚJO, Lincoln Eloi de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/5154
Resumo: A pesquisa foi realizada no âmbito da bacia do rio Paraíba, para identificar a variação espacial e temporal das chuvas intensas de 1, 2, 3, 4 e 5 dias. Foram utilizados 33 postos utilizados, bem distribuídos e cobrindo as sub -bacias do Paraíba. A partir dos dados dos postos citados anteriormente, foi calculada a climatologia mensal para a região, mostrado em mapas, relevo da região, verificado a tendência e o quanto cada chuva intensa de 1, 2, 3, 4 e 5 dias representa em relação a média climatológica. Os resultados obtidos também mostraram concentração dos valores máximos da variação espacial das chuvas intensas no leste da sub -bacia do baixo Paraíba, sul da sub-bacia do Taperoá e centro/norte da sub-bacia do alto Paraíba e na variação espacial os meses de maiores ocorrências de chuvas intensas na bacia do rio Paraíba foram os meses de janeiro, fevereiro, março e abril. Esses resultados sugerem que os VCAS e ZCIT são os principais sistemas responsáveis pela precipitação na região nessa determinada época. Logo após essa etapa, utilizou-se a “cluster analysis” para identificar grupos de chuvas intensas homogêneas para a bacia do rio Paraíba, para então calcular a precipitação baseada em um período de retorno de 100 anos. Em seguida, a Distribuição de Probabilidade de Gumbel foi ajustada às chuvas intensas e usado o teste de Kolmogorov-Smirnov para verificar o ajustamento, comprovando-se que a distribuição Gumbel é realmente apropriada para valores extremos de precipitação para os postos da área estudada.