As repercussões da Educação de Jovens e Adultos - EJA - na vida de mulheres no município de Barra de Santana-PB.
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3879 |
Resumo: | A Constituição Federal Brasileira vigente expressa claramente que é dado a todas as pessoas o direito à educação, à igualdade de condições para acesso e permanência na escola e à igualdade entre os sexos, mas, no entanto sabemos que por si só não garantem aos sujeitos a inserção e a permanência escolares. Este Estudo de Caso analisa as repercussões da experiência de retorno de mulheres aos bancos escolares, através da inclusão em turmas da Educação de Jovens e Adultos (EJA), no município paraibano de Barra de Santana, no período de 2002-2005. Sistematizar e discutir as trajetórias (Bourdieu, 1996) destas estudantes da EJA, com ênfase nas relações de gênero, é pensar de que maneira esta política pública contribui para o fomento da cidadania ativa destas mulheres no que se refere às questões como: melhoras no nível de escolaridade, acesso ao mercado de trabalho e melhoria nas condições de vida. Observamos suas estratégias de acesso, permanência e conclusão do Ensino Fundamental e Médio, como também as egressas da EJA avaliam o processo de retomada da escolarização, levando em consideração suas motivações pessoais para retomada dos estudos, as dificuldades enfrentadas e suas estratégias de permanência e conclusão dos estudos. Metodologicamente trabalhamos a partir da história oral, observando dois movimentos, tempos, importantes na vida destas mulheres: o de ruptura com a escola, e a retomada da escolarização. Uma análise densa que nos aponta ainda como desafio articular no cotidiano das mulheres a tríade gênero-educação-políticas públicas. Embora, nas últimas décadas, as mulheres tenham conquistado um espaço significativo nas relações sociais, no mercado de trabalho e efetivação de seus direitos, vimos que um projeto como a EJA, talvez seja um dos meios que podem ser percorridos favorecendo o processo de emancipação e de construção da autonomia dessas mulheres, pois, entendemos que há ainda muitos caminhos a percorrer para que sejam realmente respeitadas e reconhecidas em nossa sociedade. |