Riscos ocupacionais relacionados ao trabalho na agricultura familiar em Cajazeiras - PB.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: SOUZA, Neliane Dias de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA
PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/17105
Resumo: A agricultura familiar tem sido considerada a principal responsável pela produção dos alimentos diversificados que são disponibilizados para o consumo da população brasileira, sendo muitas vezes obtidos por práticas simples e rústicas que podem interferir na saúde do pequeno produtor, a curto ou longo prazo. Logo, os trabalhadores agrícolas no desenvolvimento das suas funções cotidianas estão expostos a inúmeros riscos ocupacionais, como imprevistos climáticos, estiagens, calor intenso (veranicos), manuseio de ferramentas, ocorrências de pragas, radiação solar, agentes químicos e agrotóxicos. O objetivo desta pesquisa é analisar os riscos ocupacionais relacionados ao trabalho no campo de agricultores familiares de Cajazeiras-PB. Trata-se de uma pesquisa exploratória e de campo, descritiva com abordagem quantitativa, através da aplicação de um questionário semiestruturado aos agricultores familiares do referido município. A amostra foi realizada com 100 agricultores rurais. A coleta de dados foi realizada através de um questionário semiestruturado elaborado pelos pesquisadores. Em seguida, os dados foram analisados em planilhas do Word e Excel 2010, expostos em gráficos e tabelas e confrontados com a literatura pertinente A pesquisa foi submetida e aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Formação de Professores/ Universidade Federal de Campina Grande. De acordo com os resultados encontrados quanto à caracterização dos participantes, 70% eram do sexo feminino, na faixa etária de 20 a 60 anos. Quanto ao conhecimento sobre o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), à maioria, 77% dos participantes, afirmou ter conhecimento sobre os mesmos e 46% os usam sempre. Ao analisar os riscos existentes no ambiente de trabalho, 71% atribuíram à classificação do ambiente de trabalho como sendo perigoso para a saúde como intoxicação por pesticidas, picadas de cobras, quedas e verminoses durante a execução das atividades e 95% dos participantes afirmaram a importância dos EPIs para proteção contra acidentes e doenças. Espera-se que esta pesquisa tenha contribuído para o conhecimento dos agricultores familiares minimizando acidentes de trabalho e proporcionando maior segurança aos trabalhadores do campo, colaborando também com a oferta de maior orientação em relação ao uso dos EPIs no trabalho realizado no campo, considerando a que estes trabalhadores estão expostos, fornecendo subsídios para a construção de políticas públicas que promovam e incentivem a educação em saúde para esses agricultores, através de cursos/treinamentos, e com isso espera-se contribuir para uma melhor qualidade de vida para a população.