Juventudes precarizadas no capitalismo de plataforma e seu potencial explosivo.
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/30759 |
Resumo: | O desenvolvimento tecnológico constituído, sobretudo, pela nanotecnologia, robótica e tecnologia da informação, tem promovido transformações significativas no mundo e nas relações de trabalho. Especificamente no Brasil, essas transformações foram acentuadas a partir dos anos 90, com a implantação das políticas neoliberais do governo Collor, generalizando a precarização e a flexibilização do trabalho através do incentivo de contratações informais e desregulamentadas. Hoje, os novos contornos, organização e gestão que vem se configurando no mercado de trabalho, estão se tornando mais reconhecíveis através do trabalho mediado pelas plataformas digitais. Nos últimos anos, o cenário das cidades brasileiras passou a contar com a figura dos entregadores por aplicativo, notadamente a partir de 2020 houve uma maior proliferação da categoria, em virtude da pandemia do vírus COVID19, uma vez que, com a impossibilidade da livre circulação de pessoas, o serviço de delivery passou a ser a alternativa mais utilizada como forma de continuidade de parcela do comércio. Nesse sentido, a presente dissertação buscou identificar a situação das juventudes precarizadas que prestam serviço por demanda de aplicativo, analisando as peculiaridades dessa fração de trabalhadores, bem como seu potencial explosivo para resistir e reivindicar. Verificou-se a partir da análise e estudos dos dados que esses jovens em sua maioria são pretos, pobres e com baixa escolaridade. Além disso, foi constatado que apesar de fragilizada, essas juventudes fazem parte da fração da classe trabalhadora que tem um potencial de transformação quando se pensa em lutar por melhores condições de trabalho, basta olhar as manifestações ao redor do mundo e no Brasil, como exemplo o Breque dos apps. Contudo, apesar de lutarem por melhores condições, ainda não existe um consenso quando se trata de ter vínculos empregatícios e um trabalho regulamentado, nos moldes da CLT. |